O XI Encontro Cristão realizou-se no dia 15 de maio, no Centro Cultural Olga Cadaval, em Sintra, e foi transmitido em direto através de várias plataformas digitais. D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, convidou a “amar gratuitamente, amar sem medida”.

O XI Encontro Cristão teve como tema ‘Permanecer n’Ele’, baseado no trecho bíblico ‘Permanecei no meu amor e produzireis muitos frutos’ (João 15, 5-9). “Foi um momento privilegiado de partilha e oração, que teve como protagonistas representantes de várias comunidades e igrejas cristãs”, segundo um comunicado. D. Joaquim Mendes “mostrou as ‘ferramentas’ que o Pai nos dá para permanecermos no seu Amor em tempos tão desafiantes”, explicou a nota, citando o Bispo Auxiliar de Lisboa: “Permanecer em Jesus onde? Em primeiro lugar na Sua Palavra, guardar os seus mandamentos. Em segundo lugar, fazer a sua vontade para viver na corrente que une Jesus ao Pai e Jesus a nós. Em terceiro lugar, amar não com palavras, mas amar com obras e em verdade. Em quarto lugar, amar como Ele nos amou. Jesus mostra-nos como amar, com obras e com verdade. Amar gratuitamente, amar sem medida”.

Num momento que reforçou o convite à Unidade, o diretor do Departamento das Relações Ecuménicas e do Diálogo Inter-Religioso do Patriarcado de Lisboa, padre Peter Stilwell, convidou a rezar a oração do Pai-Nosso. “A grande imagem que está por detrás do lema deste tempo de Encontro é a imagem da vinha do Senhor, em que o Pai é o agricultor e há uma videira especial que é Cristo. Uma videira e uns ramos. Quando começamos a pensar nisso, onde começa e acaba a videira, onde começam e acabam os ramos? São uma e a mesma coisa”, referiu o sacerdote.

A encerrar o XI Encontro Cristão, o Presidente da República considerou, numa mensagem vídeo, ser “muito impressivo este esforço ecuménico”. “É um contributo único para a coesão que é cultural, espiritual para poder ser uma coesão social na comunidade portuguesa. A dimensão espiritual, nomeadamente a religiosa, é uma dimensão fundamental na vida da comunidade, foi sempre, é e será, na sua diversidade”, referiu Marcelo Rebelo de Sousa.