Quantas vezes paraste para pensar nos teus sins?
Muitas vezes dizemos, quando temos muitas coisas para fazer; quando há muitas solicitações; quando nos encontramos mais sobrecarregados e quase sem tempo para descansar, que não somos capazes de dizer não a nada! Ou então, que é preciso aprender a dizer não! Mas, afinal, porque são os meus sins? Para que servem e para quem são? Se estou centrado em mim, e vivo apenas preocupado com o que faço, na satisfação e no reconhecimento que daí posso obter, então, o meu sim, será, talvez, para mim; mas, se o que faço tem um objetivo maior, como o de resposta a um chamamento que me é feito, como concretização de um projeto de vida que me leva ao encontro do outro, aí o meu sim é para o outro e para Deus. E todos os dias sou chamado a dizer e a renovar esse sim.
Na mensagem para a Semana das Vocações (18 a 25 de abril), que este Domingo inicia, o Papa Francisco recorda que o chamamento divino “impele sempre a sair, a dar-se, a ir mais além”, mesmo com os riscos que daí possam advir. De facto, o sim implica essa disponibilidade para acolher, saindo de mim próprio, seja para uma vida de matrimónio, laical ou religiosa consagrada. O sim implica o compromisso, e hoje em dia, pelo que vamos vendo, é tão difícil assumir compromissos. A sociedade do consumismo tem muitas ofertas para a uma satisfação pessoal, mas o compromisso implica deixar de lado o que tantas vezes quero ou desejo para mim, para ir ao encontro do que Deus quer. É certo que para responder a Deus implica ter fé, isto é, acreditar no que é a Sua vontade, assumindo o risco do deixar tudo para O seguir.
“Não há fé sem risco”, lembra o Papa Francisco, sublinhando que “só se abandonando confiadamente à graça, deixando de lado os próprios programas e comodidade, é que se diz verdadeiramente «sim» a Deus. E cada sim produz fruto, porque adere a um desígnio maior”. Olhemos para os sins que damos em cada dia, nas famílias, na vida religiosa, no sacerdócio, na missão de cada um..., e se ainda procuras a resposta, lembra-te que Deus tem um sonho para ti.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
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