No Dia Mundial do Migrante e do Refugiado, o Cardeal-Patriarca de Lisboa reconheceu a complexidade do problema que faz com que, diariamente, cheguem “à porta da Europa muitas pessoas à procura daquilo que não têm”, e exortou os cristãos a fazerem mais, seguindo o exemplo de Cristo.
“Cristo está à nossa espera, precisamente onde veio ao nosso encontro: nos outros, nos mais pobres, nos mais pequenos, nos mais desamparados. Quando nós os acolhemos, é o próprio Cristo que acolhemos. E isto é a maior conversão que nós temos que fazer, porque isto acontece todos os dias”, apontou D. Manuel Clemente, na homilia da Missa do passado Domingo, 27 de setembro, que assinalou o Dia Mundial do Migrante e do Refugiado. Na Paróquia da Buraca, na Vigararia da Amadora, o Cardeal-Patriarca referiu que o facto de chegaram, todos os dias, “à porta da Europa, muitas pessoas à procura daquilo que não têm, infelizmente, nas suas terras”, e as dificuldades na sua integração são “um problema muito grande”, e afirmou que “é preciso fazer muito mais”.
A escolha das paróquias da Buraca e da Damaia, na periferia da cidade de Lisboa, para assinalar este Dia Mundial do Migrante e do Refugiado pretendeu lembrar todos os que, há 60, 70 anos – quando naquela zona ainda “existiam campos de cultivo” –, deixaram as suas origens, em Portugal e África, para ali procurarem “um melhor futuro para todos”. “Este é um bom local para nós sermos cristãos a sério, para nós aprendermos que este mundo que Deus nos oferece é um mundo de todos para todos!”, exortou o Cardeal-Patriarca à comunidade paroquial da Buraca.
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