Lisboa |
D. Rui Valério nomeado Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança
Um missionário para o meio militar
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O Papa Francisco tornou D. Rui Valério no primeiro sacerdote português dos Padres Monfortinos a ser nomeado Bispo. Colegas da congregação destacam “a capacidade de trabalho e a proximidade às pessoas”, mas também o “conhecimento do meio militar”, e consideram que o novo Bispo será “uma mais-valia” para a Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança.


“Recebi a notícia da nomeação do D. Rui Valério para Bispo das Forças Armadas, primeiro, com uma grande surpresa. Não estava à espera, porque os Monfortinos são um grupo muito pequeno em Portugal, com pouca representação; por outro lado, recebi com alegria e esperança. Quem conhece o agora D. Rui, sabe das suas qualidades, a sua capacidade de trabalho, a sua cultura, a sua capacidade intelectual e, também, a proximidade para com as pessoas”. É desta forma que o superior provincial dos Padres Monfortinos, padre Carlos Fernandes, começa por reagir, ao Jornal VOZ DA VERDADE, à nomeação do seu colega de congregação para Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

Foi na manhã do passado sábado, 27 de outubro, que foi tornada pública a nomeação, para o Ordinariato Castrense, do padre Rui Valério, pároco da Póvoa de Santo Adrião. O padre Carlos, de 56 anos, chegou a esta paróquia da Vigararia de Loures-Odivelas em dezembro de 1998, tendo ficado durante 14 anos, e conviveu de perto, durante vários anos, com o novo Bispo das Forças Armadas. “Por onde o D. Rui passa, consegue contagiar facilmente as pessoas, sejam elas crentes ou não crentes”, frisa este sacerdote, de 56 anos.

 

Familiar com o “ambiente castrense”

O padre Carlos Fernandes é três anos mais velho do que o novo Bispos das Forças Armadas. “Conheci o D. Rui no Seminário Monfortino, em Fátima. Frequentámos o seminário menor e depois, mais tarde, encontrámo-nos em Roma e ainda estudámos juntos. Depois, também, em Castro Verde, na Diocese de Beja, trabalhámos juntos, e quando ele esteve na Escola Naval colaborámos na comunidade da Paróquia da Póvoa de Santo Adrião”, recorda.

Sobre a nova missão de D. Rui Valério, o superior provincial dos Missionários Monfortinos lembra que o colega de congregação “já conhece um pouco o ambiente castrense”. “Ele conhece o ambiente militar e, de facto, move-se muito bem nessas águas, por ter estado na Marinha. Sabe que é um trabalho de evangelização, tem que ser um trabalho missionário, um trabalho de proximidade, mas também um trabalho de cultura. Hoje, a evangelização passa pela cultura e, nesse aspeto, o D. Rui tem excelentes qualidades de diálogo, com os diversos ramos, os oficiais e os militares. Sabe dialogar, sabe estar ao nível deles também e, sobretudo, sabe compreender e apresentar de maneira positiva a visão da Igreja, a visão da fé e esta proposta de felicidade para o ser humano, que Deus nos apresenta”, assegura o padre que está à frente da congregação desde 2013.

 

Uma “mais-valia” para as Forças Armadas

O padre Luís Ferreira foi o antecessor de D. Rui Valério na Paróquia da Póvoa de Santo Adrião e conviveu, durante muitos anos, com o novo Bispo das Forças Armadas. “A nomeação do D. Rui é uma grande graça, motivo de muita alegria”, começa por referir, ao Jornal VOZ DA VERDADE, este sacerdote, de 57 anos. “Conheço as suas qualidades e capacidades, e o seu espírito fraterno de viver em comunidade, porque vivi muitos anos com ele. Como Padre Monfortino, ainda maior graça sentimos, porque somos um grupo pequeno em Portugal, com cerca de 15 membros”, acrescenta, a propósito do sacerdote que foi seu coadjutor entre 1996 e 2001.

Para o padre Luís, que esteve na Paróquia da Póvoa de Santo Adrião de 1987 a 2011 e atualmente é pároco de Mira de Aire, Alvados e São Bento, na Diocese de Leiria-Fátima, D. Rui Valério “conhece o meio militar” e será “uma mais-valia” para a Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança. “D. Rui tem uma vivência já cimentada no seio das Forças Armadas, como capelão. Ele sempre teve um gosto muito grande de trabalhar neste espírito missionário no seio das Forças Armadas. Na Póvoa de Santo Adrião, ele tinha sempre esta grande paixão pelo serviço que realizava na Marinha, como capelão, e isso é uma mais-valia muito grande, o facto de não ir para as Forças Armadas como um ‘intruso’, mas como alguém que já conhece muito bem o meio, sabe lidar e estar nesse meio, que é tão variado e com tantas expressões”, salienta o padre Luís Ferreira, a propósito do colega Monfortino que foi nomeado Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

Nomeado pelo Papa Francisco no passado dia 27 de outubro, D. Rui Valério vai ser ordenado Bispo no próximo dia 25 de novembro, Domingo de Cristo-Rei, no Mosteiro dos Jerónimos, juntamente com D. Daniel Henriques, antigo pároco de Torres Vedras e Matacães e novo Bispo Auxiliar de Lisboa, que foi nomeado a 13 de outubro.

 

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Perfil

D. Rui Manuel de Sousa Valério, de 53 anos, pertence aos Padres Monfortinos e tornou-se no primeiro sacerdote português desta congregação a ser nomeado Bispo. Natural de Urqueira, em Ourém, era pároco da Póvoa de Santo Adrião e vigário da Vigararia de Loures-Odivelas.

Entrou em 1976 no Seminário Monfortino, em Fátima, e em 1984 ingressou no noviciado, em Santermo-in-Colle, Bari, Itália. Foi ordenado sacerdote em 1991, em Fátima, e em Roma estudou Filosofia, na Pontifícia Universidade Lateranense, e frequentou Teologia, na Pontifícia Universidade Gregoriana, onde concluiu a licenciatura, com especialização em Teologia Dogmática. Na Bélgica, frequentou o curso de Espiritualidade Missionária, e na Universidade Católica, em Lisboa, iniciou o Doutoramento em Teologia. Entre 1992 e 1993, foi capelão no Hospital da Marinha e, entre 2008 e 2011, capelão na Escola Naval. Foi ainda coadjutor e pároco em Castro Verde, Beja, e, no Patriarcado, foi coadjutor na Paróquia da Póvoa de Santo Adrião, entre 1996 e 2001, e era pároco desde 2011.

D. Rui Valério trabalhou na formação dos postulantes dos Missionário Monfortinos e, em 2016, foi nomeado, pelo Papa Francisco, Missionário da Misericórdia, durante o Ano Jubilar.

 

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Mensagem do Cardeal-Patriarca de Lisboa

Acolho com muita alegria e gratidão a nomeação do Pe. Rui Manuel de Sousa Valério, Missionário Monfortino, Pároco de Póvoa de Santo Adrião e Vigário de Loures – Odivelas, para Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança.

A nomeação reconhece o seu fecundo trabalho pastoral, que incluiu também estabelecimentos militares, onde deu constantes provas de grande dedicação e espiritualidade forte, segundo o carisma do seu Instituto, em boa hora fundado por São Luís de Montfort.

Considerando a Igreja local como “localização” da Igreja toda, na variedade ministerial e carismática que a sustenta, o novo Bispo representou excelentemente isso mesmo. Monfortino na Diocese de Lisboa, como o foi antes na de Beja e outros lugares, dedicou-se com entusiasmo e acerto ao serviço do povo que lhe foi confiado e manteve com os seus colegas de presbitério uma colaboração constante e generosa.

Merece por tudo isto a nossa gratidão, como contará agora com a nossa oração e companhia no novo ministério que o Santo Padre lhe confiou.

Lisboa, 27 de outubro de 2018

+ Manuel, Cardeal-Patriarca

 

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Saudação do novo Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança

O nosso querido Papa Francisco nomeou-me Bispo da Diocese das Forças Armadas e de Segurança. Quero, desde já, enviar uma saudação muito próxima a toda a diocese, uma saudação particularizada nos militares, no pessoal militarizado, nos agentes de segurança, no pessoal civil. E é uma saudação sustentada com a grande máxima que orienta a nossa vida, que está sintetizada naquele gesto com que nós nos cumprimentamos reciprocamente, que é a continência, que significa um gesto de paz. Por isso, a minha saudação é concretizada em: “A paz esteja connosco”.

Gostaria de enviar também uma saudação muito intensa e próxima a todos os capelães das Forças Armadas e das Forças de Segurança, sabendo que somos todos colaboradores uns dos outros, em ordem ao crescimento do Reino de Deus. Este ano, a nossa missão está facilitada pelas circunstâncias eclesiais, tanto nacionais como da Igreja universal, que nos iluminam e inspiram, certamente. Antes de mais, estamos no Ano Missionário, o que significa que a nossa ação em ordem à missão é uma missão que tem como grande meta o crescimento na santidade; e, por outro lado, estamos nos dias em que se conclui, em Roma, o Sínodo dos Bispos pelo jovens e discernimento vocacional, o que significa que é um apoio e um auxílio que a Igreja nos está a dar para desempenharmos a nossa missão de evangelização junto e com os jovens.

Gostaria de enviar, desde já, uma saudação também muito intensa, muito gritante, para quem nas Forças Armadas e nas Forças de Segurança está a desempenhar missões internacionais, e que está não só em nome e em prol da paz, mas está também a ser um exímio embaixador daquilo que é Portugal, os seus valores e a sua fé na liberdade, na paz e na justiça. Daqui, uma saudação que tem como teor aquela de manifestar a minha proximidade e a certeza que todos vós estareis presentes nas minhas orações.

Por fim, uma palavra de agradecimento. E o primeiro agradecimento gostaria de o dirigir à nossa diocese, o Patriarcado de Lisboa, pelo maravilhoso campo de missão que representa para todo o sacerdote, para todo o diácono, para todo o leigo, para toda a mulher e todo o homem que queiram fazer do mundo e da cidade um campo de missão. Um agradecimento também à Paróquia da Póvoa de Santo Adrião, que ao longo de alguns anos me acompanhou, antes de mais, no meu crescimento espiritual, na plasmação do homem novo que eu procuro alcançar, mas também me acompanhou nesta sementeira imensa que o Senhor nos recomenda e envia, no seu campo que é o mundo e que é a Igreja também. E por fim, gostaria de agradecer à congregação religiosa à qual eu pertenço e onde professei os votos, os Missionários Monfortinos, não só pelo património espiritual que continuamos a preservar e a viver, mas também por aquele clima de fraternidade, por aquele testemunho de pobreza evangélica, a exemplo de São Luís Maria de Montfort, em que nós nos confortamos e motivamos uns aos outros.

Mensagem-vídeo publicada no site do Patriarcado de Lisboa


 

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Entrevista a D. Rui Valério, novo Bispo Forças Armadas e das Forças de Segurança

“Um enorme campo missionário”

 

O novo Bispo Forças Armadas e das Forças de Segurança considera que a sua nova diocese representa “um enorme campo missionário”. Na primeira entrevista após a nomeação do Papa, em exclusivo ao Jornal VOZ DA VERDADE, D. Rui Valério recorda as duas experiências na vida militar, como capelão.

 

D. Rui, como acolheu esta nomeação do Santo Padre?

Esta nomeação do Santo Padre foi acolhida por mim, antes de mais, com uma enorme, imensa, surpresa. Estava longe das minhas perspetivas, dos meus planeamentos, dos meus programas, que o Santo Padre se lembrasse de alguém como eu para ser bispo da Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança. Portanto, antes de mais, uma grande, enorme, surpresa, condimentada com muita admiração.

Em segundo lugar, senti logo uma grande tranquilidade e uma grande serenidade, que resulta fundamentalmente da consciência de que só Alguém como Nosso Senhor Jesus Cristo é que poderia fazer um passo semelhante e, portanto, foi efetivamente uma escolha da sua inspiração, através exatamente da luz do Espírito Santo.

Em terceiro lugar, existe em mim uma grande confiança. É uma confiança que vem da certeza de que Jesus Cristo é o Pastor e, portanto, todos nós não passamos de servos, colaboradores que, com Ele, apascentam o seu rebanho. Isso dá-me uma enorme confiança. Sei que Ele não nos faltará com a luz do Espírito Santo, com a força da sua graça, com a proteção maternal da sua e nossa mãe, a Virgem Santíssima.

 

A Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança é uma diocese muito específica, uma vez que ocupa todo o território nacional e também no estrangeiro, onde estão militares portugueses. Quais as expectativas para esta missão?

A Diocese das Forças Armadas e das Forças de Segurança é efetivamente uma diocese muito singular, sobretudo porque não é de carácter territorial, e depois tem a nuance de ser tão diversificada, aparentemente. No entanto, tem um elemento que a galvaniza e que a unifica: militares e forças de segurança estão para a defesa da paz e têm este objetivo comum, o que facilita imenso o nosso trabalho. Quando nós nos colocamos numa perspetiva de evangelização e de missão, significa que o anúncio com que nós nos apresentamos encontra, já ali, um terreno altamente e profundamente acolhedor, no qual nós podemos enxertar aquilo que a nossa perspetiva que é exatamente os valores e princípios que são exigidos do ponto de vista humano, onde enxertar, onde semear, onde propor a Boa Nova do Evangelho. Nesse aspeto, eu digo que ao mesmo tempo que existe uma complexidade própria resultante do fator que aludimos, desta diversidade, desta imensa extensão e território, em que as forças de segurança e os militares estão presentes, a verdade é que tudo se unifica naquilo que é o essencial.

 

Tem alguma experiência militar?

A experiência que eu tenho da vida militar é como capelão. Estive diretamente envolvido em duas experiências, quer uma, quer outra, muito marcantes. Tive a graça de entrar com o pé direito na experiência militar. Foi no já longínquo ano de 1992-93, em que entrei na Marinha, como capelão do hospital. Foi uma experiência que me marcou muito. Não apenas por ter contactado tão próximo com a dimensão da fragilidade e da doença, mas fundamentalmente por ter conhecido, como costumamos dizer, os marinheiros da velha estirpe. Homens que efetivamente eram militares de vocação e que traziam o amor pela pátria, o amor pela defesa, o amor pela paz estampada no seu coração. E eram capazes de nos contagiar. Na altura, eu era um jovem sacerdote, com apenas um ano e meio de ordenação, mas não deixava de ser fascinante e, ao mesmo tempo, interpelativo, para mim, encontrar homens que se tinham dedicado à vida militar – ou seja, a servir o país uma vida inteira – com uma alegria e abnegação. É um daqueles elementos de um terreno fértil onde a mensagem cristã facilmente se encarna.

A outra experiência foi mais recente, de 2008 a 2011, como capelão da Escola Naval, onde são formados os oficiais da nossa Marinha. Ali, houve a possibilidade de lidar muito de perto com a juventude, acompanhando esses jovens no seu discernimento vocacional porque, quer queiramos, quer não, quando chega o momento do juramento de bandeira, em que se tornam oficiais, isso é um autêntico passo que os marcará por toda a vida. Toda essa fase de formação requer um acompanhamento também da importância da dimensão espiritual e religiosa.

 

É um Padre Monfortino, uma congregação fundada por São Luís Maria de Montfort. De que forma o facto de ser um padre religioso o pode ajudar nesta nova missão?

Desde logo, inspirado pelo próprio exemplo do meu santo fundador, São Luís Maria de Montfort, que era da Bretanha francesa. A um determinado momento da sua vida, houve soldados e militares da Marinha que, numa localidade chamada Brest, estavam no mar e durante algum tempo o próprio São Luís deslocou-se aos navios para celebrar a Santa Missa. A particularidade é que ainda hoje, na Academia Naval francesa – e eu conheço isso porque falei com um dos comandantes de lá que foi à Escola Naval –, a própria pessoa e a própria figura de São Luís Maria de Montfort é, pelo menos, recordada. Além de que a presença de devoção a Nossa Senhora, nesse meio naval francês, é também uma realidade. Até do ponto de vista histórico, existe alguma relação entre aquilo que é a vida militar, de segurança, com a minha congregação.

Por outro lado, e talvez esta seja a correlação maior e mais importante, é que nós somos missionários. E não haja dúvida de que, hoje, qualquer diocese, e também a das Forças Armadas e das Forças de Segurança é naturalmente uma diocese que constitui e representa um enorme campo missionário, onde um Missionário Monfortino terá, naturalmente, cabimento.

 

A dimensão missionária que falava foi testemunhada por si durante os vários anos que esteve na Paróquia da Póvoa de Santo Adrião. De que maneira estas experiências de missão podem ser relevantes como Bispo?

Esta experiência de paróquia pode-me ajudar de diversas maneiras. Em primeiro lugar, porque o tempo em que eu estive como pároco na Póvoa de Santo Adrião deu-me a prática – a teoria nós trazemo-la da universidade e dos estudos – do que significa o ir ao encontro de, o sair, esta saída de que fala tanto o Papa Francisco, uma Igreja verdadeiramente em saída para ir ao encontro das periferias. Nós, na Póvoa de Santo Adrião, tentámos vivê-la e atuá-la e, em certa medida, até se conseguiu isso muito bem, e deu-nos uma experiência que concretiza exatamente aquele impulso missionário no qual a Igreja deve estar empenhada, que é o de estar próximo, o ir ao encontro, o não ficar à espera.

Conjugando estas duas experiências que eu tenho, de paróquia e de vida militar, não haja dúvida de que a presença da Igreja, representada pelo capelão, é muito querida, é desejada, mas atenção: o capelão tem que estar ciente de que o primeiro passo é sempre dado por Deus, Ele é que tem a iniciativa. No caso concreto de uma unidade, no campo da missão, o primeiro passo tem que ser dado pelo capelão. É o capelão que vai ao encontro de, é o capelão que sai para ir estar com as pessoas, para instaurar um diálogo e, a partir daí, uma vivência de Evangelho e de renovação da vida cristã.

 

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“Enquanto Comandante Supremo das Forças Armadas, o Presidente da República saúda calorosamente D. Rui Valério, que acaba de ser nomeado pelo Papa Francisco como novo Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança portuguesas.”

Nota da Presidência da República

 

“A Conferência Episcopal congratula-se com a sua nomeação para servir o Povo de Deus no contexto das Forças Armadas e de Segurança e com a sua qualificada presença no seio do Episcopado português.”

Comunicado da Conferência Episcopal Portuguesa

 

“Ex.cia Rev.ma Senhor D. Rui Valério, é com muita alegria que lhe dou as boas-vindas ao Ordinariato Castrense para Portugal, Diocese na qual irá, proximamente, desenvolver o seu múnus episcopal por mandato do nosso comum amigo, o Papa Francisco.”

D. Manuel Linda, antigo Ordinário Castrense para Portugal

 

“O nosso pároco, P. Rui Valério foi escolhido pelo Papa para Bispo das Forças Armadas. Peçamos ao Senhor que o ajude nesta nova Missão.”

Nota da Paróquia da Póvoa de Santo Adrião

 

“A Câmara Municipal de Odivelas felicita o Padre Rui Valério, Pároco da Póvoa de Santo Adrião, por ter sido nomeado pelo Papa Francisco, novo Bispo das Forças Armadas e das Forças de Segurança Portuguesas.”

Nota da Câmara Municipal de Odivelas

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