O Cardeal-Patriarca de Lisboa destacou o trabalho feito pela Universidade Católica Portuguesa (UCP) em prol da sociedade e lamentou a falta de apoio estatal. D. Manuel Clemente enalteceu ainda os milhares de diplomados pela instituição.
“Infelizmente, não vejo que o Estado português desde há muito tempo, desde há dois séculos ou mais, encare com bons olhos as iniciativas no ensino superior que não sejam estatais. Isso é uma história longa. Tirando alguns intervalos de boa vontade, nestes anos de democracia que felizmente vivemos não se mudou muito a indisponibilidade estatal de apoiar aquilo que é tão contributivo para a sociedade portuguesa e que assim sai quase grátis ao Estado, mas da nossa parte é serviço”, salientou D. Manuel Clemente, Magno Chanceler da UCP, em declarações à Renascença, à margem das celebrações dos 50 anos da instituição, no passado dia 11 de outubro.
Na Missa que presidiu, o Cardeal-Patriarca enalteceu os diplomados pela Universidade Católica. “Os milhares e milhares de diplomados que esta universidade que, praticamente sem apoio estatal ou muito pouco, ofereceu à sociedade portuguesa estão aí pelo mundo, homens e mulheres e primeiríssima plana na ciência, vida jurídica, social, económica, empresarial, em todos os ramos do saber, sem esquecer os nossos caríssimos teólogos”, afirmou D. Manuel Clemente. “Todos estes homens e mulheres atestam que a resposta à pergunta de São Paulo: ‘que fizeste do Espírito Santo’ tem neste momento uma resposta muito positiva”, sublinhou.
Em entrevista à Renascença, a reitora da UCP lembrou o trabalho de todos os que contribuíram para construir aquela universidade. Isabel Capeloa Gil referiu que a Católica não tem qualquer apoio do Estado há quase duas décadas e é a única na Europa que não tem essa ajuda.
Presidente da República condecora UCP
No encerramento das celebrações dos 50 anos da Universidade Católica Portuguesa, o Presidente da República condecorou a instituição com o título de Membro Honorário da Ordem da Instrução Pública. “Nunca é tarde para cumprir um dever de consciência. No caso, um dever de consciência nacional. Este é, pois, o momento de reconhecer formalmente o contributo da Universidade Católica Portuguesa a Portugal, que o mesmo é dizer aos portugueses: cinco décadas de devotado serviço à educação e à cultura, de notável sentido de missão comunitária, de porfiada preocupação de bem comum”, frisou Marcelo Rebelo de Sousa, no encerramento do Ciclo de Grandes Conferências ‘Futuros Globais’.
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