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Lisboa no Congresso Internacional da Catequese, em Roma
“Catequistas devem ser instrumentos do encontro das pessoas com Jesus”
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O Congresso Internacional da Catequese lembrou os catequistas da sua importância na missão e na evangelização. A opinião é da irmã Isabel Martins, da equipa do Setor da Catequese do Patriarcado de Lisboa, que participou, de 20 a 23 de setembro, neste encontro, em Roma, com o tema ‘O catequista, testemunha do mistério’.

 

“As intervenções foram todas em torno do encontro da pessoa, do cristão, com Jesus, e o catequista como instrumento desse encontro, como aquele que vai facilitar o encontro”, refere ao Jornal VOZ DA VERDADE esta responsável, que participou no congresso juntamente com o diretor do Setor da Catequese da diocese, padre Tiago Neto. Segundo a irmã Isabel, “as conferências aprofundaram muito as questões da mistagogia, do mistério, da nossa incorporação em Cristo”. “Houve uma intervenção muito interessante, principalmente de dois bispos, sobre a piedade popular, com testemunhos da América Latina, nomeadamente de Aparecida, no Brasil, e também de Espanha”, salienta, destacando igualmente a “reflexão sobre o catecumenado”.

Esta responsável frisa que as diversas conferências focaram também a liturgia, tema do ano pastoral no Patriarcado. “Para nós, de Lisboa, calhou muito bem a reflexão sobre liturgia e a vivência da liturgia requerendo uma interiorização da Palavra. Este ano, na diocese, temos o desafio de não deixar cair o que vivemos o ano passado, porque a liturgia, para ser autenticamente vivida, nasce da escuta da Palavra de Deus”, lembra a irmã Isabel.

Numa mensagem-vídeo, na manhã do dia 22 de setembro, o Papa Francisco pediu aos catequistas para se “colocarem a serviço da Palavra de Deus”. A religiosa, que pertence às Servas de Nossa Senhora de Fátima, considera que o Papa “continua a insistir que não se é catequista de profissão, pois o catequista é catequista em qualquer altura, em qualquer situação, e, portanto, ser catequista é uma vocação, é um ministério – o Papa emprega mesmo a palavra ministério”. “O Papa também insistiu que a catequese não é uma aula, mas a comunicação de uma esperança e testemunho de uma fé que incendeia os corações porque coloca neles o desejo de se encontrar com Cristo”, conta a irmã Isabel Martins.

Promovido pelo Conselho Pontifício para a Promoção da Nova Evangelização, o Congresso Internacional da Catequese reuniu, em Roma, cerca de 1500 participantes, entre os quais dois bispos da Comissão Episcopal da Educação Cristã e Doutrina da Fé (D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa, e D. Manuel Pelino, Bispo emérito de Santarém) e 20 responsáveis, de todas as dioceses portuguesas, incluindo Lisboa.

texto por Diogo Paiva Brandão
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