Quero começar por agradecer ao senhor D. Joaquim o facto de me ter convidado para este desafio de partilhar, com todos, uma palavra da Escritura importante para mim.
E essa palavra é esta: «Jesus disse: ‘Vinde vós sozinhos a um lugar deserto e descansai um pouco’. Com efeito, os que chegavam e os que partiam eram tantos que não tinham tempo nem de comer. E foram de barco a um lugar deserto, afastado. Muitos, porém, os viram partir e, sabendo disso, de todas as cidades correram para lá, a pé e chegaram antes deles. Assim que Ele desembarcou, viu uma grande multidão e ficou cheio de compaixão por eles, pois estavam como ovelhas sem pastor. E começou a ensinar-lhes muitas coisas.» (Mc 6, 31-34)
Esta passagem foi a passagem que fez com que eu pensasse a sério em entrar no seminário. Estava no miradouro do Seminário de Almada, numa Semana de Verão, e esta passagem não me saía da cabeça. Diante da cidade de Lisboa, esta passagem regressava constantemente. Até que percebi que, de facto, o Senhor me chamava a ser pastor, me convidava para ser pastor daquela multidão, desta multidão, que é a nossa cidade de Lisboa, que é a nossa Diocese de Lisboa, com tanta falta de pastores que sejam capazes de lhes ensinar aquilo que Jesus tem para dizer, ainda hoje, a toda a gente, e que estivessem disponíveis para repartir o pão da Eucaristia, que é o próprio Jesus. Esta passagem fez a diferença na minha vida. É Palavra de Deus e, como toda a Palavra de Deus, faz sempre a diferença na nossa vida desde que nós estejamos disponíveis para a escutar.
Gostava agora de convidar o senhor D. Rino Fisichella e de o desafiar a partilhar, também connosco, alguma passagem da Escritura que tivesse sido importante para a sua própria vida.
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