É tempo de Natal. Percebemos isso pelas campanhas publicitárias, as ornamentações nas ruas, a movimentação comercial, as campanhas de solidariedade e tantos outros motivos que nos mostram cheiros e cores de Natal. No entanto, vamos percebendo, cada vez mais, que ou por ignorância ou por verdadeira intenção, Jesus, a origem do Natal, está a ser posto de parte para ser substituído por qualquer outra coisa. Mas a isso poderão chamar tudo, menos Natal.
Natal não é época de desfiles ao jeito de carnaval. Natal não é um jardim de gnomos carregando presentes para distribuir, mas um Presépio simples, onde um Menino pobre nasce num ‘berço’ também ele pobre, oferecendo-se ao mundo como o verdadeiro presente.
Natal é tempo de amor verdadeiro, actualização do Amor que veio até nós há mais de dois mil anos para dar a vida por nós e nos salvar. Natal não é tempo de mostrar os actos de solidariedade, mas de celebrar a caridade que aprendemos com Aquele que iniciou o Natal e que somos chamados a viver todos os dias.
Por vezes até as canções que se difundem nesta quadra não expressam o que é o Natal mas apelam para um determinado consumo, para uma determinada intenção. Deixam-nos longe do Natal ou fazem do Natal um mero sentimento que preenche o coração, mas não é lugar de transformação. Porque viver o Natal é também tomada de consciência da fragilidade pessoal e humana, que pode ser transformadora para alcançar uma vida nova. Celebrar o Natal é iniciar uma vida de entrega e doação sujeita à dor e sofrimento que tem o seu cume na Cruz redentora de Jesus Cristo, o Menino que nos trouxe a festa do Natal.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
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