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Natal na Sé de Lisboa
Cardeal-Patriarca convida cristãos a serem “sinais” junto dos “mais pobres e frágeis”
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Na Missa do Dia de Natal, o Cardeal-Patriarca desafiou os cristãos a serem sinal. Na Sé de Lisboa, na manhã do dia 25 de dezembro, D. Manuel Clemente lembrou ainda o Jubileu da Misericórdia.

 

Na sua homilia, o Cardeal-Patriarca começou por refletir sobre a manifestação de Deus. “A lição de Cristo, no Natal começada, é esta e só esta, e a sua glória: manifestação de Deus, como amor provado, para o sermos também. E à sua luz veremos tudo o mais”, apontou. Na celebração de Natal da Sé Patriarcal, D. Manuel Clemente desafiou os cristãos a serem sinal. “Seremos “sinais”: Sinais da glória de Deus neste mundo, porque, com Cristo e no Espírito de Cristo, reviveremos o mesmo “sair de si”, o mesmo encontrar-se nos outros e para os outros, sobretudo os mais pobres e frágeis. Mais, muito mais, do que obter qualquer glória caduca, sabe-se lá à custa de quê e de quem, pretendamos a glória perene que é amor divino, do Presépio à Cruz, e apenas à custa do nosso egoísmo ultrapassado”, manifestou o Cardeal-Patriarca.

Na manhã do dia 25 de dezembro, D. Manuel Clemente lembrou o Jubileu da Misericórdia, que o Papa Francisco convocou e iniciou em Roma, no passado dia 8 de dezembro. “Particularmente agora, no Jubileu da Misericórdia com a atitude que requer, para ser o que promete e a graça divina oferece. Misericórdia que se traduz em corações decididamente voltados para tudo quanto seja pobre, carente e frágil, como o coração de Deus se manifestou no Natal de Cristo, pobre entre pobres, pobre para os pobres. Na bula em que providencialmente nos convocou para o presente Ano Santo, o Papa Francisco liga a “nova evangelização” que este tempo exige à “misericórdia” que a definirá”.

No final, o convite a reproduzir, hoje, o Natal de Cristo. “Caríssimos irmãos e irmãs: Pela grande porta jubilar desta Sé, aqui nos reunimos e assim divisamos a glória de Deus na incarnação do seu Verbo. Convertamo-nos ao modo divino de ser e aparecer, para que, também por nós, irradie agora. O testemunho de quantos, nas famílias, nas comunidades, nos hospitais, nas prisões e nas ruas da nossa cidade, sem mediatismo nem espavento, reproduzem hoje o Natal de Cristo, atrai e convence, como glória autêntica”.

 

A autenticidade do Natal

Na Missa da Noite de Natal, a 24 de dezembro, D. Manuel Clemente lembrou a autenticidade do Natal, face à “contrafação consumista” da época. “Pois, dizendo-nos católicos cerca de oitenta por cento dos portugueses, como se exprime isso mesmo na cenografia que criamos? No Evangelho contemplamos um Menino em Família, vemos pastores que chegam e até ouvimos cânticos angélicos. Não há “pais natais” com sacos de presentes – pobre contrafação consumista do verdadeiro São Nicolau, um antigo bispo que deixou boa memória de amigo de pobres e crianças... – Onde deparamos com a representação autêntica do Natal de Cristo, como foi então e importava agora?”, questionou, na Sé de Lisboa.

fotos por Filipe Teixeira
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