As comunidades cristãs de vários países do Médio Oriente de há muito que não têm paz. Elas que, desde Jerusalém, foram as primeiras a receber o cristianismo, parece não terem o direito de professar publicamente de um modo pacífico a fé que receberam há 2 mil anos e na qual persistem em viver.
Nos últimos tempos essa perseguição redobrou e atingiu níveis de uma ferocidade impensável. Basta recordar os 21 mártires decapitados pelo califado Islâmico numa praia do Líbano e cujo vídeo terrível foi publicado através da internet no passado dia 15 de Fevereiro. Vinham de várias aldeias e em comum tinham uma coisa: eram cristãos. Na boca de todos eles se percebiam orações enquanto eram mortos. E um deles, Milad Saber, um camponês proveniente de uma aldeia do Médio Egipto, conseguiu proclamar claramente o nome de Jesus enquanto o matavam.
Não tenho dúvidas de que estes como todos aqueles que desde o início do cristianismo até aos nossos dias deram a sua vida por serem cristãos são verdadeiros mártires da fé. Testemunhas de que a vida está longe de se esgotar neste mundo e de que Cristo, a verdade da fé, está acima de qualquer perseguição.
Milad Saber e os seus companheiros foram mortos por serem cristãos. Como nos primeiros tempos, também a eles quiseram calar, impedir de proclamar que Jesus Cristo é o Senhor. Não fizeram nada de mal. Não mataram a ninguém. É por tudo isso que o seu testemunho continuará a falar. A vontade dos carrascos foi e será incapaz de calar o nome do Salvador que pronunciaram ao morrer. O seu testemunho permanecerá para sempre.
Diante de testemunhos como estes, torna-se difícil não olhar para a nossa vida de cristãos portugueses e de nos questionarmos uns aos outros sobre o que fizemos da fé que recebemos dos Apóstolos e que tantos antes de nós viveram e nos transmitiram como a herança mais preciosa.
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