O Patriarca D. Manuel Clemente garantiu aos consagrados que a Igreja de Lisboa “conta muito” com estes religiosos para a caminhada sinodal rumo ao Sínodo Diocesano 2016.

“A Igreja de Lisboa conta muito convosco e as vossas comunidades no presente caminho de oração, reflexão, e ensaio, que leva por diante em cumprimento das indicações do Papa Francisco”, lembrou D. Manuel Clemente, na celebração do Dia do Consagrado, a 2 de fevereiro, na Sé, destacando a importância dos religiosos: “Conta convosco, porque sois parte integrante e essencial da única Igreja, que também se localiza aqui, no Patriarcado de Lisboa, como Corpo eclesial do Ressuscitado, para a inteira consagração do mundo a Deus”.

Nesta celebração que encheu a Sé de Lisboa, especialmente de consagrados, D. Manuel Clemente refletiu sobre a verdade e a urgência da vida consagrada. “A vossa verdade, creio bem, está em viverdes vidas devolvidas, outro nome da consagração. Tomando para vós a atitude fundamental de Jesus – devolvendo ao Pai o que do Pai recebera, traduzindo na terra o que é no céu, como vida inteiramente recebida e inteiramente retribuída –, assim nos dareis a todos a lição mais urgente de que nada é realmente nosso na origem e nada se há de reter em nós como fim”. O Patriarca de Lisboa lembrou ainda o Ano da Vida Consagrada, convocado pelo Papa, que a Igreja universal vive até fevereiro de 2016. “Estou certo de que os diversos encontros programados ao longo do ano e a vários níveis vos enriquecerão a todos neste sentido comum e expansivo da vida consagrada. E não é por acaso que o Santo Padre sublinha a convergência de carismas e comunidades como contribuição valiosa da Igreja ao mundo” referiu.

Vigília

Na Vigília da Vida Consagrada, que decorreu na noite de dia 1 de fevereiro, na igreja do Sagrado Coração de Jesus, em Lisboa, o Bispo Auxiliar D. Joaquim Mendes alertou: “O Ano da Vida Consagrada é um acontecimento para o bem da Igreja. Será um bem para a Igreja se, nela, os cristãos chegarem a descobrir a Vida Consagrada como um dom de Deus e se nós a mostrarmos, a dermos a conhecer, se ela falar em nós, se deixarmos transparecer a alegria e a beleza de viver o Evangelho e de seguir a Cristo, em Igreja, na comunhão com as outras vocações”.