Um programa emitido (por coincidência?) no dia da Imaculada Conceição pela televisão pública perguntava se Deus tinha futuro. E lá foram alguns ateus confessos, e alguns crentes (mais ou menos) de várias religiões dizendo as suas opiniões acerca de Deus. Como se a existência de Deus dependesse das nossas opiniões sobre Ele.
A questão, como é óbvio, não é se Deus tem futuro. Se Ele não existe (como, no dizer do Salmo 14, dizem os insensatos), é óbvio que não tem futuro. Se Ele existe (e disso estou firmemente seguro) não apenas tem futuro, como só n’Ele se encontra o futuro.
A questão é outra: é se o ser humano tem futuro sem Deus.
De há alguns séculos (desde o séc. XVIII) a esta parte, alguns na Europa (primeiro apenas uns quantos “intelectuais”, mas hoje muitos de entre a nossa população) têm procurado construir um mundo sem Deus. Tudo isso teve como resultado duas guerras mundiais, o comunismo e o nazismo com todas as atrocidades que praticaram e, a terminar, esta espécie de ser humano aborrecido consigo mesmo, na procura desesperada do divertimento quotidiano, sem saber o que quer nem quem é, que vemos hoje louvado e espalhado pela Comunicação Social.
É este modo de viver que não podemos deixar de nos interrogar se tem futuro. O resultado do homem que vive como se Deus não existisse está à vista: é esta falta de amor aos outros e a si próprio que vemos difundida por aí.
Em cada ano, o Advento e o Natal teimam em proclamar que não apenas Deus existe como quis vir até nós em Jesus de Nazaré. E que, apesar de tudo, não desiste de cada ser humano.
Por isso, é importante que também nós, cristãos, não desistamos deste mundo em que Deus nos chama a mostrá-Lo aos nossos contemporâneos. Disso depende o futuro do homem.
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