Missão |
Dora Esteves Saraiva
Ousar ser instrumento de Deus
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Dora cresceu no Monte Abraão. Aqui fez o percurso escolar e aqui iniciou e confirmou o seu percurso cristão. Hoje, casada com o André, vive no Barreiro e faz da sua vida serviço a Cristo e à Igreja.

 

Educar para construir futuro

Em criança, a escola era o lugar preferido de Dora. Lá sentia-se a crescer, a aprender, a construir o futuro. Talvez por isso tenha optado pelo curso de Línguas e Literaturas Modernas – Estudos Portugueses e Ingleses, complementado pelo Ramo de Formação Educacional. Hoje, Dora é professora de Português e de Inglês. Já teve várias experiências de lecionação, trabalhando com crianças do 1º Ciclo do Ensino Básico, com jovens e também com adultos inscritos em cursos profissionais. Em todos os desafios que Deus lhe vai propondo, Dora coloca empenho e criatividade, acreditando que através do ensino e da educação também ela participa na construção de um futuro mais imagem de Deus.

 

Servir através da catequese

O seu percurso cristão foi muito regular. Fez a catequese e recebeu os sacramentos. Recorda-se da sua Primeira Comunhão. “A expectativa, a felicidade… Eu já pertencia à família de Cristo, mas naquele dia eu iria poder comungar do Seu Corpo e sentir o seu Espírito dentro do meu coração. Era uma fase diferente mas muito importante. Sentia-a quase como que o começo da minha vida. Foi um momento indiscritível”, conta-nos. Com apenas 13 anos, e ainda a frequentar a catequese, tornou-se ela própria ajudante de catequista. Dois anos depois, recebe o Sacramento da Confirmação, outro marco importante na sua vida, e começa a dar catequese sozinha. Aos 18 anos já era coordenadora de um catecismo, juntamente com outra catequista da paróquia. “Em conjunto, coordenámos projetos, catequistas e catequizandos. Lembro-me de, todos em conjunto, prepararmos as festas da catequese com primor e amor. Era uma tarefa aliciante, recompensadora e ao serviço de Cristo”, recorda.

 

Chamada a ser missionária

Em 2007, já com uma década de forte atividade na paróquia ao serviço da catequese, Dora sente que Deus a chama a ser missionária. Foi com alegria e prontidão que aceitou a proposta e começou a sua caminhada no movimento Jovens Sem Fronteiras. Integrada na dinâmica do grupo, participou em diversas iniciativas missionárias, em Portugal e no Brasil. Durante cinco anos dedicou as suas férias de verão ao serviço dos outros. Sente que cada experiência foi única e teve momentos inesquecíveis. Das semanas missionárias vividas em Portugal, Dora guarda as visitas aos idosos acamados e em lares, a animação eucarística e a vida comunitária. Do projeto Ponte, realizado no Brasil, trouxe a alegria da fé vivida intensamente pelas pessoas que conheceu e a certeza do amor, no encontro com pessoas portadoras de deficiências físicas e mentais, no espaço Rosa Azul onde trabalhou. Dora teve ainda oportunidade de participar noutras iniciativas, como a Semana Santa em Taizé, Peregrinações a Fátima, Jornadas Missionárias e Curso de Missiologia. De todas elas, guarda a certeza da presença de Deus. “Alegra-me o coração cada vez que penso nas minhas experiências missionárias. Nelas, senti-me instrumento de Deus.”

 

A missão do Matrimónio

Dora acredita que a sua missão e a do André, hoje seu marido e também ele Jovem Sem Fronteiras, é celebrar a vida enquanto casal. “Encontrámo-nos depois de muitos (des)encontros provocados por Deus”, afirma. Juntos, tiveram a oportunidade de participar em diferentes atividades do Movimento, o que fez com que se conhecessem e que, lentamente, fossem descobrindo a vocação a que Deus os chamava. Casaram há dois anos e deram à celebração o lema ‘Ser Sem Fronteiras é…’. Numa completa abertura ao futuro que os aguarda, Dora e André vivem agora do outro lado da margem do rio Tejo, empenhados na Paróquia de Santa Maria do Barreiro, onde Dora é catequista de adultos, responsável pelas orações mensais do Movimento da Mensagem de Fátima e membro da equipa do Curso de Preparação para o Matrimónio (CPM) em conjunto com o André. “Agora vivemos uma nova missão, a do Matrimónio, sem deixarmos de ser JSF”, diz-nos com entusiasmo.

texto por Ana Patrícia Fonseca, FEC - Fundação Fé e Cooperação
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