Não é aqui o lugar para dar opiniões acerca do primeiro ano do Pontificado do Papa Francisco. Deixarei isso para os fazedores de opinião.
Uma coisa, no entanto, é segura e evidente: o Papa pode ser encontrado praticamente todos os dias como notícia na comunicação social, não apenas aquela ligada à Igreja, como nos mais variados media. E é-o por boas razões, através de notícias elogiosas.
Ao contrário do que era comum, desde há muitas décadas, a Igreja passou a ser notícia não só por causa de algum escândalo que teve lugar numa paróquia ou diocese, ou no Vaticano; não só por causa de alguma posição doutrinal que os jornalistas não compreendiam ou não queriam compreender, mas porque o Santo Padre inaugurou um novo estilo, não só de exercício do ministério de Pedro como do que poderíamos classificar de figura mundial.
Habituados a desconfiar de quem governa e está à frente dos destinos do mundo, eis que nos aparece alguém que (mesmo não fazendo parte do conjunto dos políticos e poderosos, e sem ser uma estrela de cinema ou do mundo do futebol) reúne consensos um pouco por toda a parte, porque transborda de sinceridade, alegria e fé.
Ou, dizendo de outra forma: no meio de um mundo assaltado por divisões e lutas, desanimado por não ser capaz de conseguir viver a não ser entre contendas, eis que alguém mostra a todos, crentes ou não, que é possível viver na paz e caminhar, construir e ter esperança.
Este primeiro ano do Pontificado do Papa Francisco como sucessor de Pedro bem pode ser classificado como o ano em que o Papa ensinou ao mundo a esperança. Ainda que digamos que é tudo isso que, de há dois mil anos a esta parte, a Igreja se esforça por anunciar, há que reconhecer que essa mesma mensagem, de há um ano a esta parte, passou a ressoar de um modo novo para tantos ouvidos a quem ela ainda não tinha chegado.
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