Lisboa |
Encontro com catequistas da Vigararia Lisboa II
“A graça é o motor da evangelização”
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O Patriarca de Lisboa lembrou aos catequistas da Vigararia Lisboa II que "a catequese no seu sentido pleno não são aulas ou lições, mas transmissões de conhecimentos e de vida do ressuscitado". Num encontro na Portela, D. Manuel Clemente lembrou que os catequistas são instrumentos de ação de graça de Deus.

 

"Trata-se do primado da graça, onde a ação não é prioritariamente nossa mas passa por nós", sublinhou D. Manuel Clemente. Num encontro promovido pela Vigararia Lisboa II, na passada segunda-feira, 17 de fevereiro, na igreja da Portela, o Patriarca de Lisboa dirigiu-se a uma plateia com mais de uma centena de catequistas, e outros leigos empenhados daquela vigararia, para falar da Nota Pastoral da Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) 'Promover a renovação da Pastoral da Igreja em Portugal', publicada em abril de 2013.

Refletindo sobre os diversos rumos apresentados pela CEP para a renovação da pastoral (Primado da graça e nova mentalidade; Comunhão para a missão; Missão de todos para todos; Testemunhar a fé revitalizada; Fomentar iniciativas de iniciação cristã e de formação; Comprometidos com as iniciativas pastorais em curso), D. Manuel Clemente sublinhou a importância do  'primado da graça' recordando que “a graça é o motor da evangelização" e por isso mesmo acenou aos catequistas a necessidade de, antes de qualquer ato catequético, ser "importante pedir a iluminação do Espírito Santo". "Deve-se começar sempre com uma oração", advertiu.

Neste encontro, o Patriarca frisou que "a missão e a comunhão são uma coisa só" e que "sem comunhão nada funciona". "É alargar a comunhão que o ressuscitado nos proporciona e faz connosco. E isto tem de ser traduzido em tudo o que os catequistas fazem em tempo catequético", adverte, lembrando que na nossa sociedade não há só números e esquemas mas "há pessoas e a pessoa é o ser em relação, em verdadeira comunhão".

 

Comunhão para a missão

Elogiando e valorizando o trabalho realizado pelos milhares de catequistas em todo o país, D. Manuel Clemente deixou, por seu lado, a interrogação sobre se na formação catequética houve "verdadeira iniciação" à dimensão do que é "ser filho em relação a Deus Pai, e irmão em relação aos outros". Segundo o Patriarca, “estas dimensões passam pelo gosto de estar com Deus Pai e na atitude fraterna em relação aos outros, atitude de serviço", explica.

Detendo-se sobre o Sínodo anunciado para novembro de 2016, D. Manuel Clemente adiantou que a partir do próximo ano pastoral "deverá ser treinada e ensaiada nas comunidades cristãs da diocese esta atitude nova de comunhão para a missão". "Um corpo dinâmico e integrado de cristãos com o Espírito de Jesus Cristo que não só convivem mas alargam essa convivência que o Evangelho proporciona", explicou. 

texto e fotos por Nuno Rosário Fernandes
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