Editorial |
P. Nuno Rosário Fernandes
Uma Igreja que cresce pelo Espírito Santo
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Em balanço de final de ano têm surgido muitas notícias e comentários que apontam o Papa Francisco como a personalidade do ano. Desde o início do seu pontificado, Francisco tem marcado a ‘agenda setting’ da imprensa mundial. Os seus gestos que reproduzem a atitude do próprio Jesus Cristo suscitam, no mundo, reações de agrado e até de surpresa. 

Tudo o que a Igreja ao longo de vinte séculos tem proclamado, de forma mais clara ou não, é hoje novidade, acima de tudo pela forma bela e profunda como acontece diante dos nossos olhos.

Mas este acontecimento do ano revela-se pela forma humilde, simples e corajosa de outro homem de Deus atuar. A resignação do Papa Bento XVI marcou, sem dúvida alguma, a história de séculos da Igreja Católica Apostólica Romana. Já se diz, mesmo, que o gesto de Bento XVI levou à criação da expressão ‘Papa emérito’ que, até ao momento, não fazia parte do vocabulário eclesial.

Mas mais original que uma palavra é o gesto grande de ser capaz de reconhecer as limitações e com a mesma atitude de serviço com que aceitou a eleição como Sucessor de Pedro, Joseph Ratzinger retirou-se para servir em silêncio. Um silêncio que só mesmo a comunicação social, inclusive a da Santa Sé, é capaz de quebrar. No fundo, para nos recordar a todos que a resignação de Bento XVI trouxe um ar diferente à Igreja que somos todos nós. E deste modo, pela resignação de um e a eleição de outro o Espírito Santo vai continuando a fazer a Igreja crescer.

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