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Patriarca de Lisboa apresenta ‘A Alegria do Evangelho’
“Não podemos deixar de dizer o que aprendemos de Jesus Cristo”
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O Patriarca de Lisboa considera que a Exortação Apostólica do Papa Francisco, ‘A Alegria do Evangelho’, apresenta“ as grandes opções que vão nortear a Igreja” nos próximos anos.

 

Num encontro promovido na passada quinta-feira, 12 de dezembro, pelo Instituto Diocesano da Formação Cristã (IDFC), D. Manuel Clemente apresentou o que considera ser, no momento, as suas “impressões de leitura”, sobre este documento que Francisco escreveu, destacando que “o que este tem de original é quem o escreve”. “Há aqui uma estirpe”, explicou, relevando a importância e a presença de outros documentos nesta exortação. “O Vaticano II, muito concretamente com a ‘Gaudium et spes’ e a ‘Lumen Gentium’, depois a ‘Gaudete Domino’ e a ‘Evangelium nuntiandi’ e o documento de Aparecida”, são os fundamentos desta Exortação Apostólica que é marcada, segundo D. Manuel Clemente, pelas palavras “acolhimento e missão”.

Nesta apresentação, realizada no auditório da igreja do Sagrado Coração de Jesus, o Patriarca de Lisboa sublinhou que o Papa “vai contra o isolamento consumista” e que os cristãos existem “como Igreja para aprofundar o encontro com Jesus Cristo” e apontou a necessidade da Igreja ser “acolhedora”. “O que temos foi-nos dado para partilhar. Temos que repartir, distribuir este conhecimento de Jesus Cristo”, acentuou, destacando que os cristãos têm “um Jesus para oferecer aos outros”. E nesse sentido, reforça, “a missão é permanente”. “A base da missão é o encontro com Jesus Cristo; proporcionar o encontro com Jesus Cristo”, assegurou. Apelando a uma atuação mais interventiva por parte dos cristãos, D. Manuel Clemente exortou: “Não nos podemos calar, não podemos deixar de dizer o que aprendemos de Jesus Cristo!”.

No que diz respeito ao programa que o Papa Francisco apresenta para os próximos anos, para a Igreja, o Patriarca de Lisboa sublinha que é importante “criar a consciência missionária nas comunidades cristãs, desde as Igrejas domésticas às paróquias e à diocese no seu conjunto”. “Fazer com que tudo isto aumente em direção missionária vai ser o programa para a diocese. Já tenho algumas ideias, mas não vou dizer agora”, observou.

Referindo, ainda, que esta exortação do Papa Francisco “trata do anúncio do Evangelho no mundo atual e é dirigida a todos os fiéis cristãos”, D. Manuel Clemente deixa um apelo: “Não procuremos na exortação coisas que ela não quer dizer”. “É patente e claro que a preponderância do episcopado sul americano se tornara absolutamente central na vida da Igreja”, frisa.

texto e foto por Nuno Rosário Fernandes
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