15.12.2013
Encontro de capelanias e comunidades estrangeiras
Fazer os imigrantes sentirem-se em casa
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O Patriarca de Lisboa sublinhou que “é importante e essencial que os estrangeiros presentes na Diocese de Lisboa se sintam em sua casa”. A afirmação foi feita aos representantes das diversas comunidades e capelanias estrangeiras que, no passado sábado, 7 de dezembro, estiveram reunidos num encontro promovido pelo sector diocesano da Pastoral da Mobilidade, em Linda-a-Pastora.
Neste encontro, os representantes das comunidades alemã, espanhola, francesa, brasileira, polaca, ucraniana e filipina fizeram a apresentação sobre a forma como cada uma destas comunidades vai realizando a sua ação pastoral, e foram ainda levantadas algumas preocupações no sentido de corresponder a um maior e melhor acompanhamento dos mais de 200 mil imigrantes presentes em Lisboa. Dirigindo-se às diversas comunidades, D. Manuel Clemente lembrou “a vocação histórica” de Lisboa “seja no emigrar, seja no receber”. Neste sentido, o responsável do Sector da Pastoral da Mobilidade do Patriarcado de Lisboa, padre Delmar Barreiros, deu a conhecer que vai ser publicado um calendário de missas em diversas línguas na cidade de Lisboa, assim como vão ser enviados os mesmos horários para os hotéis, agências de viagem e empresas de camionagem.
Em declarações ao Jornal VOZ DA VERDADE, este sacerdote revelou que o Patriarcado está em diálogo com algumas comunidades estrangeiras no sentido de chegar a um acordo para a “cedência de espaços” para celebração, de forma “a terminar com alguns espaços provisórios”. “É importante que estas comunidades se sintam em casa, como referiu D. Manuel Clemente, para que se sintam bem como cristãos e como pessoas”, sublinhou.
Patriarcado aposta no turismo
Para ir ao encontro dos milhares de turistas que todos os dias chegam à cidade de Lisboa, o Patriarcado de Lisboa está a “estudar em pormenor a forma de dar um novo dinamismo a esta pastoral do turismo”. Segundo o padre Delmar Barreiros, este é “um problema que se coloca à Igreja” e neste sentido foi criada uma comissão que vai estudar a melhor forma de “criar um bom acolhimento aos turistas”, revelou.
texto e foto por Nuno Rosário Fernandes