Lisboa |
75 anos da igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa
Um templo que ajudou na reconstrução da vida diocesana
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Nos 75 anos da igreja de Nossa Senhora de Fátima, em Lisboa, situada na Avenida de Berna, o Patriarca de Lisboa, D. Manuel Clemente, sublinhou a mensagem que o templo transmite.

 

“Desta igreja para o Patriarcado inteiro, vai a lembrança esplendente dum percurso essencial. Como disse o seu arquiteto, Pardal Monteiro, seja qual for a planta dum templo cristão, o olhar de quem entra ou nele esteja é necessariamente orientado para o altar em que se assinala o sacrifício de Cristo, ou seja, a sua oferta ao Pai, regresso e progresso de nós todos com ele”, observou D. Manuel Clemente, na celebração que decorreu a 13 de outubro. “Mas, antes de o ser do olhar, este é um percurso sacramental que provém do Batismo. É aí que começa em cada um o trabalho do Espírito, configurando-nos a Cristo para sermos ‘filhos no Filho’ e membros vivos do seu corpo eclesial. Ora, a igreja de Nossa Senhora de Fátima em Lisboa contém e oferece uma das mais preciosas realizações da nossa arte cristã do século passado: o seu magnífico batistério, que resume em pouco espaço o pleno significado batismal da vida”, continuou o Patriarca de Lisboa. “Daí mesmo progrediremos para o altar, já banhados pela luz transfigurada que nos chega dos vitrais de Almada Negreiros, passo a passo e mais e mais. Entretanto, já nos envolveram irmãos no grande espaço da nave de sugestões ainda góticas, isto é, ascendentes”, prosseguiu D. Manuel Clemente, concluindo: “Em tempos de ‘nova evangelização’, é essencial recuperarmos o itinerário cristão que esta igreja nos oferece”.

 

Reconstrução diocesana

O Patriarca de Lisboa considerou os 75 anos da igreja de Nossa Senhora de Fátima um momento de ação de graças: “Em ação de graças pela vida divina que este magnífico templo assinala e em adoração reconhecida por tudo quanto Deus nele ofereceu e oferece”. D. Manuel Clemente referiu ainda que este templo “ilustra clarissimamente o que foi a primeira década do ministério episcopal do Cardeal Cerejeira” em Lisboa: “Ilustra sobretudo a sua grande determinação e até coragem, no sentido de reconstruir a vida diocesana depois das grandes dificuldades das décadas anteriores”. “A construção da igreja de Nossa Senhora de Fátima, precisamente aqui onde a urbanização de Lisboa se alargava, integrou-se neste plano. E a novidade da topografia aliou-se perfeitamente com a novidade da arquitetura e das artes, numa modernidade consciente e assumida”, observou.

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