Missão |
Vera Lopes
A Missão é hoje, agora, a cada segundo!
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Vera Lopes nasceu a 30 de Março de 1985 em Beja, mas teve como destino Odemira, uma vila na Costa Alentejana onde morou até aos 15 anos. Da infância recorda com muita alegria os seus primeiros anos de vida, viveu num meio pequeno onde havia espaço para brincar no jardim dos baloiços. Ia sozinha para a escola, estava pouco ao cuidado dos avós, mas teve tias que sempre estimaram e acarinharam todos os sobrinhos. Em Odemira toda a gente se conhecia.

 

Com 15 anos de idade rumou a Lisboa para ter a melhor formação possível no âmbito das Artes. Entrou para a Escola António Arroio e no 12º ano começou a Sociedade Nacional de Belas Artes tendo entrado, um ano mais tarde, na Faculdade de Arquitetura de Lisboa. Durante a faculdade fez um intercâmbio de um ano no Rio de Janeiro, trabalhou em algumas comunidades e, já de volta a Portugal, acabou por concluir as duas formações, Arquitetura e Desenho no mesmo ano em que abriu portas a uma nova experiência: partiu em missão com o Grupo GASTagus para São Tomé e Príncipe. Desde então, tem-se dedicado a esta Associação. Recentemente, fez uma pós-graduação em Cooperação para o Desenvolvimento e já não vê o seu percurso de vida a não ser nesta área.

 

O seu percurso cristão

Com apenas 3 meses de idade entrou para o infantário Nossa Senhora da Piedade das Irmãs Oblatas do Divino Coração, em Odemira, e uma vez que as irmãs promovem uma comunidade muito ativa, sempre integrou todas as atividades, desde eventos comemorativos, catequese e até participações pontuais no coro da igreja.

Já em Lisboa, no 12º ano, achou que devia fazer mais por tudo o que a rodeava. Após ter visto uma impressionante reportagem de televisão sobre o voluntariado no IPO, decidiu que teria de dar um pouco mais de si e começou a fazer voluntariado nas Florinhas de Rua. Durante 4 anos fez tutoria de crianças: todos os anos lhe era atribuída uma criança a quem dava explicações, levava ao médico e dava a conhecer o melhor de ter um irmão mais velho com quem se estuda e se passeia.

Em Ipanema, onde esteve também em Missão de Voluntariado pelo GASTagus, a Igreja Nossa Senhora da Paz era o seu grande refúgio. Aos domingos ia à missa e nos momentos de maior saudade, era para lá que corria. No Brasil a Igreja é aberta, mais livre. Sentia-se lá bem.

 

Partir em busca de Vida, para dar Vida

De volta a Portugal, começou a caminhada GAStagus, com o primeiro grupo de voluntários a partir em missão. Partiu para São Tomé e Príncipe e de acordo com Vera, “a experiência não podia ser mais marcante.” Conheceu o carismático Padre Domingos Carneiro, que até hoje lhe ensina a doutrina da vida e lhe explica, “como ninguém”, todos os enigmas. Passados 5 anos e 4 missões, duas em São Tomé e Príncipe, uma em Moçambique e outra no Brasil, foram muitas as pessoas que cruzaram o seu caminho e que recorda com carinho e saudade.

 

Ser a Missão

Para a Vera Lopes a “Missão é hoje, agora e a cada segundo! Seja onde for, seja com quem for!” E acrescenta: “Com a minha professora de filosofia ficou claro para mim qualquer coisa que já sentia: tínhamos sempre dois caminhos a seguir, o do bem e o do mal, e que a escolha era nossa. Por isso em todos os passos que dou quero fazer escolhas difíceis e desafiar-me na expectativa de estar a seguir o melhor dos caminhos”.

texto por Vanessa Furtado, FEC – Fundação Fé e Cooperação
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