O Bispo Auxiliar de Lisboa D. Nuno Brás destacou a relação dos cristãos com Nossa Senhora, garantindo que “ela é a Igreja”.
Depois da visita pelas 16 paróquias da vigararia, que se iniciou a 7 de março, a Vigararia de Mafra despediu-se de Nossa Senhora de Fátima. Na noite de sábado, 22 de junho, no Terreiro D. João V, em frente à Basílica de Mafra, D. Nuno Brás presidiu à celebração de encerramento da visita da Imagem Peregrina de Nossa Senhora de Fátima à Vigararia de Mafra, enaltecendo a relação dos cristãos com Nossa Senhora: “Ao longo de várias semanas, a imagem de Nossa Senhora de Fátima percorreu os diferentes lugares desta vigararia. Fomo-la seguindo. Entre ela e cada um de nós estabeleceu-se uma relação de afeto: é a nossa Mãe do Céu, a quem queremos tanto. E em todos os lugares, em todas as ruas, em todos os momentos, cada terra, cada casa, cada coração, foi deixando que Nossa Senhora fosse entrando; foi deixando que Ela falasse e nos atraísse ao seu coração”.
A humanidade de Maria
Nesta celebração de despedida, e questionando “O que nos faz sentir atraídos pela Virgem Maria?”, o Bispo Auxiliar de Lisboa lembrou a humanidade de Nossa Senhora: “Nela encontramos a figura do ser humano que cada um de nós desejava ser. Ela é a humanidade redimida; a humanidade que atingiu a perfeição; a humanidade no final seu caminho, completamente identificada com Jesus Cristo. A Virgem Maria atrai cada um de nós porque ela mostra a fé de uma forma clara, transparente: não é simplesmente a vida de uma mulher, a pureza e a inteireza virginal do amor a Deus, a que todos somos chamados e que nela encontramos de uma forma extraordinária. É Deus nela”. Neste sentido, para D. Nuno Brás, “a Virgem Maria é a realização plena e perfeita do que é ser discípulo, do que é ser cristão, do que significa ser Igreja”. “Ela é a Igreja. Ela é o discípulo que se deixou transfigurar pela fé, pela relação íntima com Jesus Cristo. Ela é o discípulo que perdeu a sua vida, para que nela apenas brilhasse a luz de Deus e, desse modo, o mundo ficasse iluminado”, garantiu, convidando: “Deixemos que a sua imagem, agora que dela fisicamente nos despedimos, permaneça no nosso coração e nos ensine a ser discípulos, a fazer nossa a fé da Igreja, a fé de Pedro”.
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