|Lumen Gentium, nº52|
“Deus, sumamente benigno e sábio, querendo realizar a redenção do mundo, «quando chegou a plenitude do tempo, enviou o seu Filho nascido de uma mulher… a fim de recebermos a adopção de filhos» (Gl. 4,4-5), o Qual, por amor de nós homens, e para nossa salvação, desceu dos Céus e encarnou pelo poder do Espírito Santo, no seio da Virgem Maria. Este mistério divino de salvação revela-se-nos e continua na Igreja, que o Senhor constituiu como Seu corpo, na qual os fiéis, unidos a Cristo Sua cabeça, e em comunhão com todos os santos, devem também, e em primeiro lugar, venerar a memória da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe do nosso Deus e Senhor Jesus Cristo”.
|Comentário do Cardeal-Patriarca|
Neste programa “Acreditar com o Concílio”, no qual procuramos a convergência entre o Ano da Fé e o 50º Aniversário da Abertura do Concílio, escolhemos para este mês de Maio, o mês de Maria, textos do Concílio sobre Nossa Senhora.
Neste texto do nº 52 da Lumen Gentium, Maria representa toda a humanidade, que Deus quis envolver no Seu desígnio de salvação. A humanidade afastou-se de Deus, pelo pecado. Para a salvar, Deus não anulou a humanidade, mas envolveu-a neste dinamismo de salvação. Esta só pode acontecer a partir de dois polos: o amor criador de Deus e a colaboração dos homens que se abrem a esse amor salvífico de Deus, vencendo o pecado e transformando a sua vida, pelo amor.
Maria e o seu Filho Jesus Cristo, representam essa humanidade nova, vencendo o pecado, para viver a vida mergulhados no amor de Deus. Em Maria a primeira vitória de Deus é sobre o pecado e sobre as forças do mal. Nela, vencido o pecado, toda a vida se exprime mergulhando no amor de Deus, fiel à Sua Palavra. Longamente preparada e anunciada no Antigo Testamento, em Maria começa realmente a nova humanidade, que encontra a sua verdade e o seu ritmo, mergulhando no amor de Deus. A fé de Maria é abandono obediente e jubiloso à vontade amorosa de Deus. Ela é para todos nós, será sempre o autêntico modelo de crente, que em Jesus Cristo se estende à Igreja, composta por aqueles que se uniram a Cristo. Esta é uma glória da Igreja, ter em Maria o seu primeiro membro e o seu modelo.
Em Maria, na sua maternidade, revela-se a fecundidade criadora do amor de Deus, a ponto desse amor gerar no seio da Imaculada, um Filho. Só acreditando nesta força da fecundidade do amor de Deus é possível viver em Igreja, onde o desafio principal é a santidade.
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