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Sabia que Bento XVI colaborou com a Fundação AIS?
Obrigado, Santo Padre!
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Não é propriamente um segredo, mas deixa-nos cheios de orgulho. A verdade é que a esmagadora maioria das pessoas não sabe disso, mas, por mais de uma vez, o Santo Padre Bento XVI manifestou de forma categórica todo o interesse, empenho pessoal, carinho e amizade pela obra fundada pelo Padre Werenfried van Straaten: a Fundação AIS.

 

A última vez que Bento XVI deu um inequívoco sinal de apreço pela Ajuda à Igreja que Sofre foi no final de 2011, quando decidiu elevá-la a fundação de direito pontifício. Com esta decisão, chamou a si, ao Vaticano, a Obra que o Padre Werenfried van Straaten fundou nos escombros da II Guerra Mundial, em resposta ao apelo lançado então pelo Papa Pio XII. Era necessário dar a mão a milhares de pessoas que vagueavam pelas ruas de uma Europa moribunda. Mais importante: era preciso reconciliar os europeus uns com os outros, reaproximar na mesma humanidade os antigos inimigos. Foi assim que começou a missão do Padre Werenfried, “o padre toucinho”, considerado já hoje como um “gigante da caridade”. E começou assim, também, uma relação única entre esta Obra, a Fundação AIS, e os santos padres. Todos os papas destacaram, desde o início, a importância ímpar da Ajuda à Igreja que Sofre. Pio XII, João XXIII, Paulo VI, João Paulo II e Bento XVI. Como sempre disse o Padre Werenfried, “o simples desejo do Papa é uma ordem”. E foi desta forma que a Fundação sempre esteve ao serviço da Igreja, do sucessor de Pedro. E assim será, sempre.

 

“Apoio a Ajuda à Igreja que Sofre”

Quando Bento XVI decidiu elevar a Fundação AIS a Instituição de direito pontifício, nomeando o Cardeal Mauro Piacenza, Prefeito da Congregação do Clero, como seu presidente, já conhecia muito bem a Instituição. Em 2002, o então Cardeal Joseph Ratzinger, a propósito do congresso sobre a “missão da Igreja num mundo globalizado”, disse que a Fundação AIS se tinha “transformado numa das mais importantes obras de caridade da Igreja Católica”. Mas, mais significativo ainda, é o texto que dirige à Fundação AIS como seu benfeitor: “Apoio a Ajuda à Igreja que Sofre, porque sei que um verdadeiro serviço à fé está a ser feito aqui. A Ajuda à Igreja que Sofre auxilia os fiéis em necessidade, ajuda a necessidade da fé e, assim, faz aquilo que é o mais necessário de tudo para o nosso mundo.”

 

Prosseguir a obra

Um dos projectos de maior sucesso da Fundação AIS é o pequeno catecismo “Eu Creio”, que foi aprovado precisamente pelo então Cardeal Ratzinger, prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé. Distribuído em 19 línguas, em todos os continentes, este pequeno catecismo já ultrapassou os 3 milhões de exemplares e continua a ser um dos mais preciosos instrumentos de evangelização da Igreja Católica.

Os tempos, hoje, são de enorme incerteza. Nunca, como agora, o mundo pareceu tão hostil para com os cristãos, quer por causa do islamismo militante, do ateísmo castrador e como do capitalismo selvagem e sufocante.

Bento XVI, no passado dia 11, com uma humildade surpreendente – “Peço perdão por todos os meus defeitos” –, anunciou a renúncia ao pontificado da Igreja Católica. Para a Fundação AIS, seus colaboradores, amigos e benfeitores, continuar a Obra que ele abençoou é a melhor forma de lhe agradecermos estes oito anos de pontificado, é a melhor forma de lhe reconhecermos a amizade de tantos anos.

 

Saiba mais em www.fundacao-ais.pt

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