A paróquia de Carvalhal Benfeito, na Vigararia de Caldas da Rainha – Peniche, recebeu a Visita Pastoral e quis mostrar ao bispo que a fé se vive todos os dias no lugar de trabalho.
D. Joaquim Mendes, Bispo Auxiliar de Lisboa, esteve no passado dia 7 de fevereiro em Carvalhal-Benfeito e visitou lugares de produção e embalamento de ovos, produção de fruta, indústria de construção civil, expressões locais do trabalho realizado naquele lugar rural, do concelho de Caldas da Rainha. “Esta foi uma forma de contactar com as pessoas e de mostrar que a fé se vive no local de trabalho. Mostrar que a fé não é só do Domingo mas pode ser vivida todos os dias no lugar de trabalho”, frisou ao Jornal VOZ DA VERDADE o pároco, padre Filipe Sousa.
Carvalhal Benfeito é uma freguesia pequena, “que deverá ter entre mil e dois mil habitantes", e é uma paróquia que, segundo o pároco, "sempre esteve ligada a outras paróquias”. "Neste momento está ligada a Salir de Matos", explica, referindo que esta ligação "é pastoral" e que o próprio Centro Social Paroquial de Carvalhal Benfeito "nasceu à sombra do Centro Social Paroquial de Santa Catarina", numa época em que estas duas paróquias estavam ligadas pastoralmente.
Segundo o padre Filipe Sousa, trata-se de uma paróquia que tem dois lugares de culto, Antas e Santana, situada numa zona rural, "onde as pessoas dependem muito da produção de fruta e dos trabalhos que desenvolvem em Caldas da Rainha e Benedita. Estamos aqui na fronteira e as pessoas dividem-se por esses dois centros", refere.
A aposta pastoral da paróquia "tem de ser sempre integral", observa o jovem sacerdote referindo que não pode "deixar de lado nenhuma população". No entanto, destaca que "a área social e o cuidado com os mais idosos" é um trabalho que esta paróquia está a desenvolver porque tem uma população "muito envelhecida" . "Tem centro de dia e apoio domiciliário junto de cerca de 30 pessoas", comenta o pároco. Mas para o padre Filipe Sousa, "a grande aposta pastoral” desta paróquia tem de passar pelo acompanhamento da geração daqueles que têm entre 40 e 50 anos. "São pessoas com filhos que frequentam a catequese mas depois não se envolvem muito na paróquia", lamenta explicando que essas pessoas “têm a vida muito ocupada, por um lado, e por outro, vem de uma tradição religiosa em que a missa era quase obrigação". Nesse sentido, observa o padre Filipe Sousa, é necessário que as pessoas percebam que a fé é a relação com Deus e com a Igreja e não é de obrigação ou de preceito. Falta haver uma adesão livre em que a pessoa cresce na fé e para Deus e essa relação concretiza-se na comunidade”, sublinha.
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