O Padre Elísio Assunção nasceu em Fiães, na Feira, no dia 5 de fevereiro de 1942, no seio de uma família profundamente cristã, de uma fé simples mas sólida. Foram os seus pais que lhe inculcaram os genuínos valores do Evangelho.
Formação religiosa e actividade formativa missionária
Os anos de seminário, com os estudos secundários, decorreram em Fátima entre 1953 e 1959 e em Águas Santas em 1960. Seguiu-se o noviciado no norte de Itália, numa belíssima Cartuxa nos Alpes. A filosofia e a licenciatura em teologia foram realizadas em Turim, na Itália. Depois de um período de ministério missionário em Moçambique no distrito do Niassa e de um período de actividade formativa de futuros missionários, teve a oportunidade de fazer uma paragem de reflexão para análise da sua prática pastoral e relançamento do seu serviço missionário, com uma licenciatura em Pastoral Catequética no Institut Catholique de Paris.
Em 1960 fez a Profissão Religiosa em Certosa di Pesio, na Itália, tendo sido ordenado sacerdote seis anos mais tarde, a 17 de Dezembro de 1966.
Missão em Cuamba ao serviço da evangelização
Em 1967, parte em missão para Moçambique, onde se dedicou à atividade missionária de evangelização, ao ensino e à formação como reitor do primeiro seminário menor em Cuamba da diocese de Lichinga. A minha atividade missionária a Direção e construção do seminário e colégio diocesanos em Cuamba. “Foi uma experiência extraordinária, na medida em que já sopravam os ventos da independência da antiga colónia portuguesa, mesmo naquelas terras do interior norte. Respirava-se ventos de mudança nas conversas dos jovens que abafavam sentimentos de revolta de abusos cometidos contra amigos e familiares e até as suas próprias pessoas”, conta o Pe Elísio, “não era fácil estar o sistema instituído, com as diferentes forças em presença – autoridades civis e militares, assim como a polícia de defesa do estado.”
Mas apesar disso considera que viver no meio do povo makua, simples e trabalhador, com uma enorme capacidade de sofrimento no meio de tantas provações e conflitos foi verdadeiramente encantador.
Um novo caminho se abre
Com o regresso de Moçambique em 1970, um novo caminho se abriu diante do Pe Elísio com a proposta de trabalhar na formação dos futuros sacerdotes, também agora no meio dos ares que precederam a revolução de abril. Os jovens seminaristas traziam para casa as marcas das reivindicações e lutas próprias dos ambientes universitários, de reuniões, dos movimentos, como a capela do Rato. Paralelamente experiências como as que teve com casais e cursos de cristandade e conferências completavam e enchiam a sua vida missionária. Foi também nesta altura que recomeçou noutra área, a pastoral da juventude e a formação de catequistas na diocese de Coimbra. Inesperadamente, após um período fecundo de trabalho, foi chamado a trabalhar na comunicação social, onde acompanhou e desenvolveu o crescimento da revista FÁTIMA MISSIONÁRIA, durante quase três décadas.
A mudança e a coragem para aprender a trilhar novos caminhos
Agora aos 70 anos, foi chamado a desempenhar novas funções no Instituto. “É belo ter de recomeçar de novo a aprender a trilhar caminhos novos. A capacidade de mudança é dos valores que eu mais aprecio - cavalgar a onda dos sinais dos tempos e enraizar-se no espaço, no tempo e na cultura dos irmãos com quem caminhamos.”
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