José Manuel Sabença nasceu a 10 de outubro de 1960, em Penajóia, no concelho de Lamego. Licenciado em Teologia, pela Universidade Católica Portuguesa, estudou também no Instituto de Ciência e Teologia das Religiões em Paris, concluindo o seu mestrado em Acompanhamento Pessoal e Vocacional na Universidade de Madrid.
Ungido pelo Espírito para a Missão
Fez os Votos perpétuos na Congregação do Espírito Santo no dia 8 de Setembro de 1985. Dois anos mais tarde foi ordenado sacerdote missionário em Fraião. No verão passado celebrou 25 anos de vida sacerdotal e missionária na Igreja da sua terra natal, em Penajóia. A cerimónia teve como tema “Ungidos pelo Espírito para a Missão” e reuniu centenas de amigos, vindos de vários lugares do país, que se uniram ao Pe. José Sabença para celebrar a Missão como Comunhão e vida partilhada na força do Espírito que, sendo elo de amor, nos fortalece, a cada um a seu jeito e no seu lugar, a sermos testemunhas de fé.
Está ao serviço da animação missionária em Portugal de 1989 a 1992. De 1992 a 1997, foi missionário nos bairros periféricos (“hostels”) de Durban, África do Sul. Regressou a Portugal como responsável da Formação e 2º Assistente Provincial, cargos que exerceu, juntamente com o de Director do I Ciclo, de 1997 a 2003. Foi eleito Provincial por 3 mandatos, de 2003 a 2012. Em Julho de 2012, no decurso do Capítulo Geral da Congregação, em Bagamoyo, na Tanzânia, foi escolhido para Conselheiro Geral da Congregação, em Roma até 2020.
Deus Condutor
Questionado acerca dos principais marcos na sua vida, o Pe. José Sabença responde, “olhando pelo retrovisor do carro podemos avançar com confiança e sempre para a frente. É assim que Deus tem conduzido este veículo que sou eu, embora nem sempre tenha estado à altura do Condutor, devo confessar. Mas, na verdade, sempre senti que na medida em que respondia ao convite do Senhor, Ele não me faltava com as suas indicações, o “seu combustível”, o dom maravilhoso do Seu Espírito e toda a sua luz e amor para iluminar os dias mais sombrios e aquecer os momentos mais frios. “
Foi assim, desde logo, no início, quando pensava o Pe. Sabença ser enviado para Angola e chamado a ir para a Africa do Sul, onde fez uma bela experiência de Igreja, na comunhão das diferentes igrejas cristãs, e onde se deixou converter pela vida e exemplo dos pobres, junto de quem procurou ser um pequeno sinal do amor de Deus, em momentos difíceis de perturbação social. “Estávamos nos inícios da nova África do Sul. Neste tempo, o meu veículo chegou até a ser roubado, mais que uma vez, mas nunca perdi a confiança no meu Condutor. Sou seu enviado, ele sabe os caminhos por onde me conduz e nada me falta. “ E é bem verdade. Nada nos falta. Nem lhe falta. “Ao longo dos anos tenho tido família e tantas outras famílias, comunidades espiritanas e amigos, párocos e suas paróquias, que partilham do seu pão, azeite, fruta e vinho que eu nunca deixei de distribuir.”
Serviço aos pobres
Particularmente interessante, conta-nos, foi a experiência missionária que desenvolveu com jovens, em tempos de férias, nas semanas missionárias e de forma mais regular no serviço de animação missionária da diocese de Bragança. Os pobres a quem procurou servir ao longo dos anos, e de modo especial no último ano, ao serviço do CEPAC, Centro P. Alves Correia que, em Lisboa, acolhe e apoia imigrantes, são constitutivos do seu ser de cristão e de missionário. “A minha fé é num Deus que se fez pobre para em Jesus Cristo nos resgatar de toda a forma de pobreza e servidão. Sou enviado a continuar a ser testemunha desta Vida nova junto destes irmãos. Agora, como membro do Conselho Geral em Roma, tenho em particular atenção todos os trabalhos e esforços que os Espiritanos espalhados pelo mundo procuram fazer em defesa dos pobres e oprimidos, tendo como responsabilidade o acompanhamento da nossa dimensão espiritana de Justiça e Paz e Integridade da Criação. “
Olhando pelo retrovisor, mesmo que avance lentamente por meio de ruas apinhadas de gente sem saber exactamente qual é o melhor caminho a seguir, o Pe. José Sabença não teme, vai em frente, porque tem o melhor “GPS” do mundo, o Senhor Jesus, Pastor que o conduz.
![]() |
Pedro Vaz Patto
No âmbito das celebrações do ano jubilar no Patriarcado de Lisboa, catorze organizações católicas (Ação...
ver [+]
|
![]() |
Tony Neves
Há notícias que nos entram pelo coração adentro deixando-nos um misto de sentimentos. A nomeação do P.
ver [+]
|
![]() |
Tony Neves
O Papa Leão XIV disse, há tempos, que ‘antes de ser uma questão religiosa, a compaixão é uma questão de humanidade.
ver [+]
|
![]() |
Guilherme d'Oliveira Martins
A presença em Portugal do Cardeal Pietro Parolin constituiu um acontecimento que merece destaque, uma...
ver [+]
|