Jornal Voz da Verdade

02.09.2012

Lisboa |

ACANAC 2012

�Escuteirar� para um crescimento global

A realiza��o do XXII Acampamento Nacional de Escuteiros (ACANAC) “foi um risco” mas teve “um balan�o positivo”, afirmam os respons�veis da organiza��o ap�s os 7 dias de actividades que levaram at� Idanha-a-Nova mais de 17 mil escuteiros.

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Entre os dias 4 e 10 de Agosto, escuteiros de todo o pa�s e alguns pa�ses estrangeiros estiveram reunidos naquele que foi considerado o maior acampamento nacional realizado at� hoje. Sob o lema ‘Escuteirar – Educar para a Vida’, os quatro campos do XXII ACANAC subdividiam-se em quatro temas: Conhecer +(Lobitos); Descobrir + (Exploradores e Mo�os); Construir + (Pioneiros e Marinheiros) e Viver + (Caminheiros e Companheiros).

O campo da Terceira Sec��o (Pioneiros e Marinheiros) era da responsabilidade da Regi�o de Lisboa do CNE, e segundo os respons�veis constituiu um desafio que inicialmente “parecia ser assustador pelo n�mero elevado de participa��es, mas assumido o risco o balan�o acabou por ser positivo”, apontou ao Jornal VOZ DA VERDADE o chefe de Campo, Paulo Couceiro. Mais de cinco mil Pioneiros e Marinheiros (entre os quais 690 de Lisboa), acompanhados de 500 dirigentes, participaram neste campo denominado por ‘Mare Nostrum’, o nome latino dado ao Mar Mediterr�neo, que segundo o imagin�rio pensado pela Regi�o de Lisboa, para aquele acampamento, abrangia e unia as comunidades crist�s de Roma, Tessal�nica, Corinto e Jerusal�m. Segundo o dirigente Paulo Couceiro, a ideia deste imagin�rio era a de pegar no tema ‘Construir +‘ e p�-lo em pr�tica. “Construir � uma das coisas que tem muito a ver com o ser Pioneiro”, salienta o dirigente que pertence tamb�m ao Agrupamento 80 de Bel�m e � presidente da Mesa do Conselho Regional do CNE Lisboa. “Chegar e construir, foi o que tentamos fazer”, refere destacando que “aquele terreno exigia muito sacrif�cio para essas coisas. Mas uma vez instalados o importante foi o vivenciar e estar uns com os outros ultrapassando algumas dificuldades do dia-a-dia, que passavam pela pr�prias actividades e por um raid nocturno”, explica. Um jogo de cidade em Monsanto e Penha Garcia e actividades n�uticas na barragem, foram outras actividades promovidas pelo Campo Mare Nostrum, onde, segundo Paulo Couceiro se “procurava possibilitar um crescimento global” aos participantes.

Segundo este dirigente “o escutismo � um movimento que tenta ser muito fiel aos ensinamentos da Igreja e � din�mica que o pr�prio Baden Powel criou” e por isso considera que “esta simbiose de escutismo e Igreja faz com que o CNE seja muito actual, porque continua a defender os valores da sociedade que se v�o perdendo no dia-a-dia e que o escutismo faz gosto em manter”, refere.

texto por Nuno Ros�rio Fernandes; foto por �Flor de Lis�