Lisboa |
Peregrinação aniversária das aparições
Bispo Auxiliar de Lisboa assegura que Deus não desiste da humanidade
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Ao presidir às celebrações das aparições em Fátima, D. Nuno Brás garantiu que Deus “não desiste da humanidade” e também “não desiste de cada um de nós”. Para o Bispo Auxiliar de Lisboa, que no dia 12 de Julho celebrou os 25 anos da sua Missa Nova, “a última palavra será sempre aquela pronunciada pelo coração de Deus”.

 

Na sua homilia, D. Nuno Brás lembrou as Memórias da irmã Lúcia, onde a religiosa “confessa as dúvidas que a assaltaram ao longo do mês de Julho, quando, por influências, sobretudo de familiares, hesitou acerca da verdade das aparições”, sublinhando: “A vida cristã é sempre um caminho, no qual, não raras vezes, se entrelaçam dúvidas e certezas; momentos de força e de desânimo; instantes de fraqueza, que colocam em perigo as decisões em favor da fé”.

Salientando que “da parte de Deus, não apenas no primeiro passo mas sempre, surge a iniciativa de vir ao nosso encontro, de coração aberto e franco, para nos acolher”, o Bispo Auxiliar garantiu que Deus não desiste da humanidade. “As hesitações, as dúvidas, e o próprio pecado, que encontram a sua origem no coração de cada um de nós, não constituem sequer para Deus, que nos conhece, uma surpresa completa, ainda que (como mostram tantos testemunhos, e em particular como o mostrou Nossa Senhora, aqui em Fátima) Ele não deixe de sofrer, no seu coração, com o abandono, a ofensa, a suspeita de tantos dos seus filhos. Contudo, como reconheceu Santo Agostinho, Deus não desiste – não desiste da humanidade e não desiste de cada um de nós; pelo contrário: chama, grita, procura vencer a nossa surdez”.

Para D. Nuno Brás, Cristo é o caminho: “Por entre as dúvidas, as incertezas, inseguranças e pecados que diariamente nos cercam; por entre os medos, fraquezas e incapacidades que marcam hoje a política, a economia, a vida das sociedades e dos povos do mundo contemporâneo, o Senhor Jesus continua a mostrar-se a cada ser humano como ‘caminho, verdade e vida’”.

 

A última palavra

Já na noite do dia 12 de Julho, dia em que completou os 25 anos da sua Missa Nova, D. Nuno Brás lembrava na Missa da vigília da peregrinação: “Os homens poderão destruir; poderão dominar por algum tempo; poderão, por alguns dias ou anos, sujeitar os demais ao seu jugo. Mas não será a sua palavra de ódio, de domínio ou de vingança, a última a ser pronunciada sobre a história e sobre cada ser humano. A última palavra – diante da qual um coração cheio de ódio não deixará de sentir a justiça do amor – a última palavra, dizia, será sempre aquela pronunciada pelo coração de Deus. E essa será sempre uma palavra de amor – daquele Amor que, esquecendo-se de Si mesmo, não hesitou em fazer seus os nossos pecados e a própria morte, para a todos os viver e derrotar no madeiro da cruz”.

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