No início do mês de Março, participámos num retiro para Pais de Pré-seminaristas, onde foi debatido o tema da vocação e qual o papel da família no crescimento e orientação dessa mesma vocação.
Percebemos que a vocação começa por ser uma resposta a um chamamento de Deus. Deus que chama e que se dá ao mesmo tempo. Deus chama-nos, primeiro, porque quer estar connosco e só depois nos mostra a nossa missão. Essa missão passa sempre por aprender a permanecer em Deus, seja pela Palavra, seja pela Oração, seja pela Eucaristia. E é de facto na Eucaristia que Deus se mostra, revela e nos chama. E para responder a este chamamento basta querermos conhecer a verdade e a verdade nos libertará. Liberdade descoberta no rosto de Cristo. Percebemos que a vocação não se trata de um sentimento (vai e vem), de uma profissão (com um horário de trabalho), de uma predestinação (tudo é imposto). A Vocação é antes um Sim, um caminho pessoal e único pelo qual encontramos a felicidade. Caminho feito de dom e tarefa. Dom porque parte da experiência de ser amado gratuitamente e totalmente por Deus. Tarefa porque desafia a corresponder com a mesma radicalidade do Amor. Mas como pode a Família ser hoje a Mãe de Vocações? Ao aceitarmos o chamamento de Deus para sermos pais, aceitamos também ser educadores. Educar é conhecer os nossos filhos, e reconhecer os seus talentos e pô-los a render. É acompanhar o desenvolvimento dos talentos dos filhos a fim de um dia dizermos: Aqui tens Senhor, o que me confiaste. Muitas vezes somos levados a fazer os filhos à nossa imagem e semelhança, mas, para bem educar, devemos fazê-los à imagem e semelhança de Deus. Em vez de impormos a nossa vontade, temos que ouvir, compreender, testemunhar, orientar. É preciso homens e mulheres verdadeiramente como tal (conscientes, livres e responsáveis). É importante educar os filhos na generosidade, na oferta do dom de si. Por todos estes gestos e atitudes construiremos com os nossos filhos a felicidade que tanto procuram, pois as suas vidas estarão edificadas sobre a rocha, que é Cristo Jesus. É pois uma tarefa que não se torna fácil, quando a sociedade que nos rodeia muitas vezes nos cria obstáculos e desânimos, mas Cristo soube ser perseverante, sem nunca ter desistido ou voltado as costas e isso é para nós motivo de ânimo e coragem. Saibamos escutar e sentir como Deus nos toca no nosso coração acerca das nossas vocações, seja no matrimónio, seja na família. texto por Luís e Paula Ribeiro (Pais do Diogo Ribeiro, pré-seminarista da paróquia de Monte Abraão) __________________![]() |
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