Lisboa |
‘Com São Marcos encontrar Deus’
A Igreja vive da Palavra
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O actor Miguel Guilherme a ler ‘A Paixão e a Ressurreição de Jesus’. Foi desta forma que terminou a Missão Metrópoles na Diocese de Lisboa, com a leitura continuada do Evangelho de São Marcos, na Sé Patriarcal.

 

O Cardeal-Patriarca de Lisboa esteve presente na iniciativa ‘Com São Marcos encontrar Deus’ e, nas palavras finais, referiu que o evento pretendeu sublinhar uma “dimensão permanente” da Igreja: “A importância da Palavra proclamada, bem proclamada, com fé, para o crescimento da Igreja como comunidade, como povo de Deus. A Igreja vive da Palavra! E quando se perde esta dimensão, qualquer coisa morre na identidade profunda da Igreja como povo crente”.

No passado dia 15 de Abril, ao longo de mais de 2 horas, actores de teatro, escritores, jornalistas, locutores e apresentadores da rádio e televisão deram voz ao Evangelho de São Marcos, numa leitura dos textos que era intercalada com momentos musicais de canto gregoriano pelo Coro Solemnis, sob a direcção do professor João Crisóstomo. A jornalista da RTP Alberta Marques Fernandes leu um texto da autoria do padre Tolentino Mendonça, de introdução ao texto evangélico de Marcos. ‘A Preparação do Ministério de Jesus’ foi lido pela actriz Filomena Gonçalves, enquanto o jornalista da SIC Paulo Nogueira leu ‘O Ministério de Jesus na Galileia’. ‘As viagens de Jesus’ foram narradas pelo actor Paulo Matos, sendo que a locutora Dina Isabel, da Rádio Sim, proclamou ‘O Ministério de Jesus em Jerusalém’. A leitura continuada do Evangelho de São Marcos terminou com o actor Miguel Guilherme a ler ‘A Paixão e a Ressurreição de Jesus’.

O Cardeal-Patriarca, na sua intervenção, salientou a importância de a Igreja se reunir à volta da Palavra: “Durante os três anos da vida pública de Jesus, ouvíamos na palavra de São Marcos, aquela atracção que Ele exercia sobre as multidões, os milagres que fazia, a ousadia de anunciar, a ternura com que acolhia as crianças, os doentes, os mais desfavorecidos. A Igreja começou aí. As multidões congregavam-se à volta de Jesus. Depois da sua morte e ressurreição, a sua presença é misteriosa. Mas a sua memória continua e a Igreja continua a congregar-se à volta dessa memória”.

 

“Quem tiver ouvidos para ouvir, oiça!”

Após a leitura do Evangelho de São Marcos, o Cardeal-Patriarca fez suas as palavras do evangelista e convidou as pessoas a escutarem Deus. “Marcos, no texto que lemos, tem uma espécie de slogan que repete muitas vezes: ‘Quem tiver ouvidos para ouvir, oiça!’. Permitam-me que termine este encontro com estas mesmas palavras: Quem tiver ouvidos para ouvir, oiça! Quem tiver um coração aberto, que sinta, que aceite a mensagem, que deseje muito, muito, muito ser, cada vez mais, Igreja ouvindo e meditando a Palavra”, apelou D. José Policarpo.

texto e fotos por Diogo Paiva Brandão
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