Durante a atribuição do título de Membro Honorário da Ordem de Mérito à Rádio Renascença, por ocasião do seu 75º aniversário, o Presidente da República sublinhou que a emissora católica é “presença viva em muitos lares, quase como se fosse, e muitas vezes é, um membro da família”.
Numa cerimónia realizada no Palácio de Belém, em Lisboa, no passado dia 9 de Abril, Cavaco Silva salientou que a Renascença é “bastião dos valores da liberdade, do pluralismo e da democracia” e sublinhou a presença da rádio na vida das pessoas. “No nosso tempo, marcado tantas vezes por situações de isolamento e de solidão, é difícil alcançar a importância espiritual, social e cultural de uma instituição como a Rádio Renascença. Ela é presença viva em muitos lares, quase como se fosse, e muitas vezes é, um membro da família, que escutamos com atenção e, em muitos casos, com o qual podemos contactar e dialogar”, referiu. “Faz parte da nossa vida. Nascemos e crescemos a ouvi-la”, acrescentou o Presidente da República, apontando que “ao longo de 75 anos, a Renascença acompanhou a história contemporânea de Portugal”.
As insígnias de Membro Honorário da Ordem de Mérito foram entregues ao presidente do Conselho de Gerência do Grupo r/com - renascença comunicação multimédia, cónego João Aguiar Campos, que sublinhou “a honra”, mas também “a responsabilidade”, que é receber esta distinção.
Comunicar é uma obrigação
Na sessão solene dos 75 anos da Renascença, o Cardeal-Patriarca de Lisboa destacou a ousadia e a lucidez que esteve na génese da fundação da emissora católica. “Há 75 anos a rádio era uma surpresa, podíamos perfeitamente ter esperado para ver o que é que dava para nos empenharmos a sério nesse meio de comunicar”, afirmou D. José Policarpo, na cerimónia realizada na Universidade Católica de Lisboa, no passado dia 10, dando depois os parabéns à Renascença pelas bodas de diamante e elogiando a “ousadia e a lucidez de quem leu a História e percebeu o momento novo que começava na área da comunicação”. Porque, “comunicar é uma obrigação e um desafio que Jesus lançou à Igreja”.
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“Renascença deve ser a voz e o rosto da Igreja”
Numa Missa de acção de graças pelos 75 anos da emissora católica portuguesa, D. Nuno Brás, Bispo Auxiliar de Lisboa, sublinhou o que considera ser a missão da Rádio Renascença na sociedade portuguesa. “Em cada locutor, em cada jornalista, em cada técnico e em cada funcionário da Renascença, os seus ouvintes esperam a voz, o rosto da Igreja. E por isso esperam, e têm direito de o fazer, o anúncio feliz daquela vida nova que apenas o Ressuscitado nos pode oferecer”. Na igreja do Sacramento, em Lisboa, D. Nuno Brás recordou ainda que esta rádio não se limita à transmissão de conteúdos religiosos: “A Renascença decidiu, desde o seu início, não ser uma emissora apenas de conteúdos explicitamente cristãos e religiosos. Ela percebeu que o dinamismo da Encarnação, aquele em que o Verbo de Deus se une a cada um e faz suas as alegrias e as tristezas da humanidade, é, como afirmava o Concílio Vaticano II, caminho da Igreja”.
“Está de parabéns a Rádio Renascença, está de parabéns a Igreja, estão de parabéns os cristãos e o próprio povo português, que constitui afinal a sua alma e a sua razão de ser”, terminou o Bispo Auxiliar de Lisboa.
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