O balanço já é trágico e podemos estar apenas no início de mais uma onda terrível de violência na Nigéria. No Natal, durante as festividades religiosas, o rebentamento de diversas bombas causou 49 mortos e um número ainda indeterminado de feridos. Na origem dos ataques está a seita islâmica Boko Haram. Uma vez mais, o Natal fica manchado pelo sangue dos mártires cristãos.
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, declarou no fim-de-semana passado o estado de emergência nas zonas do país que podem vir a ser afectadas pela violência da seita islamita Boko Haram, tendo ordenado o fecho de uma parte das fronteiras do país. Esta medida é uma consequência do deteriorar da situação de segurança na Nigéria, após uma série de atentados contra igrejas, cometidos no dia de Natal, que deixou 49 mortos e um número ainda indeterminado de feridos em atentados que foram prontamente reivindicados pela seita Boko Haram, que quer impor um Estado Islâmico neste país de África. Novos confrontos Como causa imediata para a delcaração do estado de emergência, ocorreram, no passado sábado, confrontos entre duas comunidades vizinhas em Ebonyi, no sul da Nigéria, por causa de uma disputa de terra, e que causaram mais meia centena de mortos. Embora segundo as autoridades estes confrontos não tenham ligação com os ataques da seita islamita Boko Haram, o presidente Jonathan afirmou que a medida é necessária porque "os terroristas aproveitaram-se da situação actual para atacar objetivos na Nigéria e retiraram-se do alcance das forças de ordem". Cristãos em estado de choque Os cristãos da Nigéria ainda estão em estado de choque com a violência que se abateu sobre a sua comunidade por parte dos radicais islâmicos. "Somos responsáveis por todos os ataques". Foi assim, por telefone, que um porta-voz da seita islâmica Boko Haram reivindicou os ataques bombistas que lançaram a morte e destruição em várias igrejas da Nigéria durante as cerimónias religiosas do Natal.![]() |
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