Esta iniciativa dos empresários e gestores cristãos tem como pano de fundo a crise. “Não aceitamos que o desencanto e a solidão se apoderem de quantos estão a ser atingidos pela crise. Recusamos que tanta gente com tanto para dar ao nosso país seja desaproveitada e esquecida”, assinala a ACEGE, em comunicado.
Este fundo de capital de risco de 2,5 milhões de euros vai ser gerido por uma sociedade de capital de risco. “O sucesso deste projecto passa pelo amor ao próximo que o inspira, pela solidariedade empresarial que o torna possível, pelo profissionalismo da equipa que o vai gerir e pelo envolvimento de cada um”, acrescentam os empresários e gestores cristãos.
O presidente da ACEGE, António Pinto Leite, explica que se trata de um fundo gerido por uma sociedade de capital de risco, que visa promover e apoiar projectos empresariais de desempregados ou pré-reformados com mais de 40 anos. “Nós contamos que haja no universo destas pessoas cerca de 50 a 60 mil pessoas, mas com perfil empreendedor, 4 a 5 mil, e são estes 4 a 5 mil que vão ser naturalmente tocados por esta mensagem que estamos a passar, esperamos que muitos deles entrem em contacto connosco, para que os projectos que apresentem sejam financiados por esse capital de risco”, explica António Pinto Leite, em declarações à Rádio Renascença. A ideia nasceu da necessidade da associação se “empenhar com um projecto social” e acudir a um “sofrimento da sociedade”, acrescenta o presidente da ACEGE.
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Transformar a sociedade através da relação pessoal com Deus
O Cardeal-Patriarca de Lisboa recordou aos empresários e gestores cristãos que a relação pessoal com Deus é essencial para a transformação da sociedade. Na Eucaristia de abertura do ciclo de conferências da ACEGE para 2010/11, D. José Policarpo sublinhou que “Cristo não é profeta nem doutrinador”, mas o único que pode “mudar o ser interior” e, portanto, “toda a maneira de estar presente na História”. Para o Patriarca de Lisboa, “a prioridade do cristianismo não está naquilo que se faz, mas no que se é”.
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A missão dos líderes empresariais cristãos
O presidente da Associação Cristã de Empresários e Gestores (ACEGE), considera que “os líderes empresariais não terão tido, nos últimos 30 ou 40 anos, uma situação mais complexa para enfrentar" do que a actual. O empresário António Pinto Leite falava na abertura do ciclo de conferências da ACEGE para 2010/11, “Portugal tem futuro: a missão dos líderes empresariais cristãos”, que decorreu em Lisboa, no passado dia 21 de Outubro.
Para este empresário, a conjuntura económico-social, que “ainda antes de ser difícil, se revela perigosa nos dias que correm", deve levar o gestor cristão a questionar-se perante estas circunstâncias. “Sabemos, nas nossas organizações, quem precisa de nós: os mais fracos, os mais desprotegidos, aqueles que ficarão em profunda angústia se caírem no desemprego, se lhes forem reduzidos os salários, se sem razão absoluta lhes forem negados os ordenados de decência e de justiça”, referiu o presidente da ACEGE.
Salientando que a empresa é um “corpo vivo” que não se pode deixar morrer, António Pinto Leite sublinhou que “o que cria mais angústia aos empresários cristãos é pensar que poderão ser confrontados com circunstâncias inevitáveis de causar sofrimento social”. E garantiu: “A crise vai tocar a todos. Parece-me inevitável que em 2011 os «bunkers» [instituições sólidas] da economia portuguesa sejam todos atingidos”, anteviu o empresário, acrescentando que a ACEGE quer servir de “inspiração” para a sociedade.
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