O Externato de Penafirme, em A dos Cunhados, recebeu a 4 de outubro, dia em que a Igreja celebra São Francisco de Assis, a Reunião Geral de Professores de Educação Moral e Religiosa Católica (EMRC) da Diocese de Lisboa, que reuniu cerca de 120 docentes.
O encontro, promovido pelo Secretariado Diocesano do Ensino Religioso (SDER) de Lisboa, que tem como tema anual ‘EMRC, Trilho de Esperança’, contou também com a presença de D. Alexandre Palma, Bispo Auxiliar de Lisboa e responsável pelo Acompanhamento Pastoral do Departamento de Evangelização e Pastoral Escolar.
Na sua intervenção, D. Alexandre destacou o papel dos professores de EMRC na formação integral dos jovens e na construção de uma cultura de valores nas escolas. Referindo-se ao exemplo de São Francisco de Assis, apontou: “Somos chamados a construir a Igreja. Como Francisco, quem trabalha na área da educação é desafiado a construir a Igreja. Construir, reconstruir, começar, recomeçar. Palavras que implicam a missão de ser educador cristão no contexto do ensino”.
O prelado sublinhou ainda a autenticidade como marca do testemunho de São Francisco, “um homem despojado, próximo do modelo de Jesus, que fala para o mundo de ontem e de hoje”. “A autenticidade não é perfeição, mas testemunho vivo de ser e agir, com sentido de eclesialidade. O que quer que façamos na escola, deve ser feito com sentido de Igreja”, lembrou.
Num segundo momento da homilia, D. Alexandre Palma deixou aos docentes dois critérios de ação. O primeiro: sentido de eclesialidade. “O que quer que façamos na nossa ação na escola, fazê-lo com sentido de Igreja. Programação, implementação, avaliação… sempre com o sentido de pertença, ligação à Igreja que somos, e neste sentido, o aproximar a nossa vida ao exemplo da missão de São Francisco de Assis: ‘Constrói a minha Igreja!’”, explicou. O segundo: importância da qualidade. “O que fazemos deve ser feito com qualidade”, salientou, sublinhando que “é preferível fazer menos, mas fazer com qualidade. Porque muitas vezes queremos fazer muito, ou exigir muito, e perde-se a qualidade. Como docentes de EMRC, a qualidade deve ser a prioridade”.
O Bispo Auxiliar de Lisboa concluiu ainda “que estes critérios de ação devem estar presentes como que uma bússola para pensar a Disciplina sempre com qualidade e eclesialidade.”.
Ao longo da manhã, os participantes refletiram sobre o início do novo ano letivo, os desafios que a disciplina de EMRC enfrenta nos tempos atuais e a missão de construir um maior intercâmbio de partilha de boas práticas pedagógicas entre colegas da mesma Zona de ação pastoral. O encontro reforçou os laços entre os docentes e as equipas distribuídas pelas diversas zonas da diocese.
A Reunião Geral de Professores de EMRC é um momento anual de encontro e formação, que procura fortalecer a identidade dos professores e apoiar o trabalho desenvolvido nas escolas da Diocese de Lisboa.
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