Lisboa |
Jornada sobre o Concílio de Niceia
“A Igreja existe em função da salvação da humanidade”
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O Patriarca de Lisboa, D. Rui Valério, presidiu à Missa de encerramento da Jornada de Estudo e Reflexão ‘1700 anos do Concílio de Niceia’, na Igreja de Santa Maria de Belém, no Mosteiro dos Jerónimos, destacando a centralidade da salvação em Cristo e o legado do primeiro concílio ecuménico.

Na homilia da celebração, no final da tarde deste sábado, dia 27 de setembro, o Patriarca explicou que, nos debates do Concílio de Niceia, a questão da divindade de Jesus estava diretamente ligada à salvação: “Se Jesus, o Nazareno, não é o Verbo de Deus, não é o Filho de Deus, não é Deus, então nós fomos salvos?”. E sublinhou: “Este princípio da salvação era crucial para os Padres, não só porque era central na fé, mas porque representava a vitória e a justificação definitiva de todo o mistério de Cristo. A Igreja existe em função da salvação da humanidade”.

Referindo-se ao significado profundo desta palavra, D. Rui Valério afirmou: “Salvação significa integralidade, significa totalidade, significa plenitude. Ao passo que Cristo nos proporciona esta plenitude, significa que o ser humano, sendo um ser constituído complexo, encontra nele a sua realização total”.

 

Cristo, mendigo de amor

Na reflexão sobre a parábola do rico e do pobre Lázaro, proclamada no Evangelho, o Patriarca de Lisboa apresentou Jesus como aquele que se coloca na figura do mendigo- “Quem é o Lázaro desta palavra? Quem é aquele pobre? É Jesus Cristo. É Jesus Cristo que mendiga umas migalhas do teu amor. É Jesus Cristo que mendiga umas migalhas do teu pão. É Jesus Cristo aquele Lázaro que é pobre”.

E acrescentou um alerta para o mundo atual: “Aquele homem rico, que vive na luxúria, embriagado com o materialismo… eu teria a tentação de dizer que é o homem contemporâneo, em que o princípio da existência é o critério do ter, do prazer, o hedonismo”.

 

O protagonismo da esperança

Na celebração com que encerrou esta Jornada de Estudo e Reflexão, D. Rui Valério sublinhou também o papel de Deus como primeiro portador de esperança: “Estamos a viver um ano dedicado à esperança e, por vezes, não nos recordamos que o primeiro a viver a esperança não somos nós em relação a Deus, mas o primeiro protagonista da esperança é Deus em relação a nós”.

 

A verdade revelada pela morte

Meditando ainda sobre a parábola, o Patriarca destacou como a morte foi decisiva para o homem rico reconhecer Cristo em Lázaro: “Foi graças à morte que ele pôde finalmente olhar para Lázaro e já não via o mendigo que lhe batia todos os dias à porta. Lázaro agora foi visto por ele, reconhecido por aquilo que autenticamente era: Cristo Salvador”.

Daqui, D. Rui Valério lançou um desafio espiritual: “Se calhar é Jesus que me está a pedir para me deixar morrer aqui, ao meu egoísmo, à minha indiferença. Hoje, se há um mal que verdadeiramente me atormenta e aflige, é a superficialidade da nossa sociedade. Tudo funciona à superfície. Nós temos que morrer a tanta coisa: ao nosso orgulho, ao nosso materialismo, à nossa teimosia”.

 

Igreja chamada a amadurecer a fé

No final da homilia, D. Rui Valério agradeceu aos cerca de 150 participantes da Jornada de Estudo e Reflexão ‘1700 anos do Concílio de Niceia - Celebrar e conhecer a fé’ pela sua disponibilidade e pelo contributo desta iniciativa para a vida da Igreja de Lisboa: “Foi um dia de aprofundamento. Foi um dia em que fizemos jus também à nossa esperança. (…) Em vós, nós vemos uma Igreja que quer ir ao profundo, solidificar, clarificar e amadurecer ainda mais a sua fé”. Neste sentido, o Patriarca de Lisboa concluiu sublinhando que a fé, como lembrava São Pedro, exige sempre testemunho: “Dai razões da esperança que há em vós”.

 


 

Intervenção do Patriarca de Lisboa na Jornada de Estudo e Reflexão ‘1700 anos do Concílio de Niceia’


1. Introdução: memória viva de Niceia

Ao longo deste dia de reflexão e estudo, foi-nos dado experimentar a riqueza inesgotável de um acontecimento que, mesmo passados 1700 anos, continua a pulsar no coração da Igreja: o Concílio de Niceia. Não celebramos apenas uma data ou um marco histórico. Celebramos antes um mistério vivo, que é o da fé da Igreja, transmitida desde os Apóstolos, defendida com coragem pelos Padres conciliares, e proclamada como fonte de vida para todos os tempos.

Niceia não é um episódio distante, encerrado nas páginas dos manuais de história. É antes uma pedra angular no edifício da nossa fé. Ao afirmar a plena divindade de Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, o Concílio abriu à humanidade inteira o caminho da salvação, confirmando que nada do que é autenticamente humano se perde em Deus, mas tudo é chamado a encontrar nele a sua plenitude.

 

2. O contexto histórico e eclesial

Permitam-me recordar brevemente o contexto em que se reuniu o Concílio, apesar de já terdes aprofundado tudo isto, e muito, ao longo do dia de hoje. No ano 325, a Igreja vivia um tempo de grandes transformações. Após as perseguições, surgia uma nova realidade: a liberdade religiosa concedida pelo Édito de Milão, em 313. O cristianismo passava da sombra da clandestinidade para a luz pública. Mas ao mesmo tempo emergiam tensões internas que ameaçavam a unidade da fé.

O arianismo, que negava a plena divindade do Filho, não era apenas uma questão teológica abstrata; era uma ferida aberta na vida do povo de Deus. Se Cristo fosse apenas uma criatura, por mais sublime que fosse, a salvação perderia o seu fundamento. Como poderiam os homens ser redimidos, se não fosse o próprio Deus a entrar na sua história?

É neste cenário que Constantino convoca os bispos para Niceia. E é nesse momento que a Igreja, animada pelo Espírito Santo, proclama solenemente: o Verbo é «Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai».


3. A novidade de Niceia: fé que recria o mundo

O Concílio de Niceia representou um passo novo na vida da Igreja. Não apenas por definir fórmulas dogmáticas, mas porque mostrou que a fé cristã é inseparável da vida inteira da humanidade.

Na teologia, reafirmou que a salvação tem o seu centro em Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem. Que aquele acontecimento que é a ação e palavra de Jesus Cristo não foi apenas um momento histórico, mas continua a ser salvífico para toda a humanidade, porque aquele homem não era simples criatura, n’Ele se unia a humanidade e a divindade plena. Por isso, as palavras e gestos de Jesus não são um dado prisioneiro da passagem do tempo, mas permanecem válidos para todos os tempos.

Na liturgia, encontrou caminhos de unidade em torno da data da Páscoa. Esta referência assinalava não só uma organização de calendário, era uma afirmação da própria Igreja em relação ao judaísmo. A referência ao sol e à lua aponta a Páscoa para uma dimensão cósmica, que ultrapassa a simples caducidade do tempo presente. Aponta para uma realização plena extra-histórica.

Na política e na cultura, mostrou que a fé não se fecha em si mesma, mas é força capaz de recriar o mundo. A liberdade que a Igreja alcançou com Niceia, mesmo se o Imperador estava próximo do desenrolar dos trabalhos, mostra que aquilo que a Igreja é depende somente de Deus. Nem pressões políticas, nem conivências pessoais: só a obediência total a Deus e à Sua revelação.

Niceia traduziu para uma linguagem não bíblica – a linguagem filosófica da época – a certeza fundamental da Escritura: Cristo morreu e ressuscitou para a nossa salvação. A Igreja soube então dizer ao mundo de maneira nova aquilo que permanece a mesma verdade: Jesus Cristo é a plenitude do humano e a revelação do divino. Nisto encontramos um aspeto fundamental, que hoje deve continuar a animar a vida da Igreja em toda a sua extensão: também hoje se necessita de uma nova evangelização, que deve ser «nova no seu entusiasmo, nos seus métodos, na sua expressão», como dizia São João Paulo II[1].

 

4. A fé como força transformadora

Ao longo destes séculos, a confissão de fé de Niceia tornou-se a espinha dorsal da Igreja. O Credo Niceno-Constantinopolitano não é uma repetição ritual, mas um ato vital, pelo qual cada geração se apropria da fé recebida e se compromete a transmiti-la. Aquele «Creio», no início do Credo, quando é a profissão de fé num símbolo partilhado, aponta para algo mais, algo muito maior: passamos do singular ao plural. É aqui que emerge a realidade da Igreja: esta é a grande detentora daquela força capaz de recriar o mundo.

Assim, esta fé, longe de ser uma teoria abstrata, é uma força transformadora. Porque se Cristo é verdadeiramente Deus, então o Evangelho não é apenas uma mensagem inspiradora, mas a presença real de Deus que age e orienta a história. É o Espírito Santo quem dá à Igreja esta capacidade única de recriar o mundo, de gerar sempre de novo esperança, reconciliação e vida.


5. O que Niceia nos diz hoje

Celebrar os 1700 anos de Niceia é também um desafio para o nosso tempo. Quero apontar quatro desafios que surgem como centrais e importantíssimos.

Em primeiro lugar, o apelo à unidade da fé. Num mundo fragmentado, a confissão comum do Credo é um apelo à unidade dos cristãos e à superação das divisões. Há caminhos novos a serem percorridos e Niceia impele-nos a que sejam caminhos de unidade, reconciliação e paz.

Segundo, a centralidade de Cristo. Face às ideologias que reduzem o homem a um produto, objeto ou número, Niceia recorda-nos que o homem, o ser humano, encontra a sua dignidade em Cristo, Deus feito homem. O Deus verdadeiro aproximou-se do ser humano e uniu-se a Ele de uma forma totalmente nova, de modo que toda a humanidade é elevada e introduzida numa nova forma de viver e agir. Vale sempre a pena recordar a frase lapidar do Concílio Vaticano II: «O mistério do homem só no mistério do Verbo encarnado se esclarece verdadeiramente»[2].

Em terceiro lugar, a missão universal. O mandato de Jesus a partir por todo o mundo é o mesmo que receberam os Padres de Niceia e continua a ser o mesmo que hoje recebemos: levar o Evangelho até aos confins do mundo, com coragem e fidelidade, encontrando sempre novas formas de traduzir o conteúdo da fé para todas as realidades e condições.

Por fim, em quarto lugar, a relação entre fé e razão. Com efeito, Niceia é também testemunho do diálogo entre a linguagem bíblica e a linguagem filosófica, recordando-nos que a fé não teme a razão, mas a ilumina e a eleva. A razão, por sua vez, protege a fé e torna-se sua guardiã contra todas as formas de fundamentalismo.

 

6. Conclusão: viver o espírito de Niceia

Minhas senhoras e meus senhores: O subtítulo desta Jornada de estudo e reflexão – «Celebrar e conhecer a fé» – aponta-nos o caminho. Não basta recordar um acontecimento passado. É necessário celebrar a fé como dom que recebemos e conhecê-la como verdade que nos liberta.

Faço votos de que todos possamos partir daqui renovados na nossa fé, fortalecidos no Espírito e empenhados em viver aquilo que os Padres do Concílio viveram: a coragem de confessar Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador do mundo.

Niceia recorda-nos que não há realidade estranha aos planos de Deus. Tudo o que é autenticamente humano pode tornar-se caminho de santidade. E esta é a grande missão da Igreja: proclamar, com palavras e com a vida, que em Cristo a humanidade encontra o seu destino de plenitude.

Muito obrigado.

 

Museu da Marinha, 27 de setembro de 2025

† RUI, Patriarca de Lisboa

 
 

Discurso de Boas-Vindas do Presidente do IDFC - Instituto Diocesano da Formação Cristã, Padre David Palatino, e Apresentação da Jornada de Estudo e Reflexão ‘1700 anos do Concílio de Niceia’

Queridos amigos,

É com profunda alegria e gratidão que, em nome do Instituto Diocesano de Formação Cristã do Patriarcado de Lisboa, vos dirijo as minhas mais cordiais boas-vindas a esta Jornada de Reflexão e estudo, que visa comemorar os 1700 anos do Concílio de Niceia.

Aquando da proclamação do Jubileu da esperança, o Papa Francisco, na Bula Spes non confundit, afirmou que «o Concílio de Niceia é um marco miliário na história da Igreja. O aniversário da sua realização convida os cristãos a unirem-se no louvor e agradecimento à Santíssima Trindade e, em particular, a Jesus Cristo, o Filho de Deus, “consubstancial ao Pai”, que nos revelou este mistério de amor» (Spes non confundit, 17).

Por isso, reunimo-nos hoje, neste tempo jubilar de graça e renovação espiritual, para recordar um acontecimento que marcou de forma decisiva a vida da Igreja e a sua missão no mundo. O Concílio de Niceia, celebrado no ano 325, permanece como uma pedra angular da nossa identidade cristã: foi nele que a Igreja, iluminada pelo Espírito Santo, proclamou com firmeza a verdadeira fé em Jesus Cristo, verdadeiro Deus e verdadeiro homem, consubstancial ao Pai.

Ao longo de 1700 anos, este testemunho de unidade e fidelidade ao Evangelho tem sustentado gerações de crentes, ajudando-nos a professar, com convicção e esperança, as palavras do Credo que todos os domingos rezamos. O emprego da expressão «Nós cremos» utilizada pelos padres conciliares, e não só o «Eu creio», como fazemos habitualmente, faz do Símbolo de Niceia não um mero ensinamento ou uma definição dogmática, mas uma confissão de fé, singular e plural, a prova decisiva da ortodoxia da Tradição apostólica.

Neste ano jubilar, em que a Igreja nos convida a regressar às fontes da fé e a renovar a nossa comunhão com Cristo, ancorados na “esperança que não engana”, celebrar Niceia significa aprofundar a nossa identidade batismal, fortalecer a unidade da Igreja e redescobrir a centralidade de Cristo na nossa vida pessoal e comunitária.

Niceia permanece “novo”, e por isso continua a ser uma permanente provocação para a Igreja de hoje. Nas Igrejas orientais é considerado o concílio por excelência, e não um concílio entre outros ou o primeiro de uma série. O concílio niceno constitui um ponto de viragem, não só teológico, mas também eclesial. Nele continuamos a ser desafiados a manter vivas algumas notas dominantes do ser Igreja:

  • a sinodalidade, que teve em Niceia a sua primeira expressão ecuménica e universal, com todos os dinamismos pré e pós nicenos que convergiram para um maior amadurecimento e reconfiguração da própria estrutura eclesial;
  • a fidelidade à Tradição e a estabilidade que um corpus doutrinal sólido permite a orientação e alimento da vida dos fiéis. Como diz o texto da Comissão Teológica Internacional, «a decisão do Concílio de definir uma profissão de fé comum protege todos os discípulos. A clareza doutrinal torna a fé capaz de resistir às forças do regionalismo cultural absolutista e da fratura geopolítica, bem como às da heresia, muitas vezes, ligadas a uma forma de sutileza elitista»;
  • a criatividade teológica que Niceia potenciou pela sua interculturalidade, exigindo a procura de novas expressões significativas da fé em diferentes línguas e contextos, que resultaram em neologismos dogmáticos capazes de corresponder a pontos nodais verdadeiramente decisivos do mistério cristão. O dever de fidelidade, cito a CTI (Comissão Teológica Internacional), «não pode ser reduzido a uma simples docilidade passiva: é um dever de apropriação ativa, por parte de todos os discípulos, com o apoio e sob a vigilância do magistério vivo do Colégio dos Bispos»;
  • a procura visível da unidade, fortemente ameaçada por questões doutrinais e políticas, que encontrou nas formulações trinitárias o seu modelo e inspiração. A profissão de fé de Niceia «exprime a fé comum de todos os cristãos», pelo que 2025 será um ano para valorizar o que temos em comum e olhar para o ecumenismo teológico como um caminho ainda por explorar. Ainda há um longo trajeto a percorrer, como a questão que Niceia tentou resolver, mas que acabou por constituir uma ferida ainda aberta; a questão da data da Páscoa, ainda hoje celebradas em dias diferentes pelas tradições oriental e ocidental. Também neste aspeto a convergência é possível, num ano em que felizmente a data coincidiu. Basta compreender a diferença entre a confissão de fé, que resulta de um acolhimento global da Tradição recebida, e questões disciplinares, que resultam de decisões momentâneas e podem ser alteradas, como a questão pascal.

As jornadas de hoje pretendem, deste modo, ser um espaço de escuta, reflexão e partilha, para que, à luz da grande Tradição da Igreja, possamos também discernir os desafios do nosso tempo. Se no século IV a Igreja enfrentou divisões internas e a tentação de reduzir Cristo a uma simples criatura, também hoje somos chamados a defender e anunciar, com humildade e coragem, a beleza da fé cristã diante das incertezas e relativismos da nossa sociedade. Como afirma a Comissão teológica Internacional, «a comemoração dos 1700 anos do Concílio de Niceia é um convite à Igreja para redescobrir permanentemente o tesouro que lhe foi confiado e dele tirar proveito para o partilhar com alegria, num impulso novo, aliás, numa “nova etapa da evangelização”».

Agradeço a presença de todos os participantes, conferencistas, direção e colaboradores do IDFC, que tornam possível este momento de graça e de comunhão, bem como ao Museu de Marinha que nos cedeu este espaço. Que o Espírito Santo nos conduza, e que Maria, Mãe da Igreja, nos ensine a viver a fidelidade simples e alegre ao seu Filho, nosso Salvador.

Sejamos, pois, testemunhas vivas da fé que em Niceia se consolidou, para que o mundo de hoje e de amanhã reconheça em nós discípulos que caminham na esperança da Ressurreição.

Muito obrigado e um bom trabalho a todos.

 

Padre David Palatino, Presidente do IDFC - Instituto Diocesano da Formação Cristã






[1] João Paulo II, Discurso, 9 de março de 1983, III.

[2] Concílio Vaticano II, Constituição pastoral Gaudium et Spes, n. 22.

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