A Pastoral da Saúde do Patriarcado de Lisboa está a desafiar as paróquias à vivência da Páscoa dos doentes e frágeis, no Domingo V da Páscoa. O objetivo é reunir as comunidades cristãs para “acompanhar os doentes” e “fazer festa”.
“Nos dias 17 ou 18 de Maio, sábado ou Domingo, os grupos de visitadores de doentes, da Pastoral da Saúde, Legião de Maria, Ministros da comunhão, jovens (e porque não as crianças da catequese?) e comunidade em geral podem ser mobilizados para ajudar a levar os doentes à paróquia, preparar o espaço, animar a celebração, preparar um lanche, acompanhar os doentes, fazer festa. A envolvência da comunidade é uma bela ação pastoral de hospitalidade e compaixão, bem como de promoção da pastoral da saúde paroquial”, explica o diretor do Setor da Pastoral da Saúde, Padre Fernando Sampaio, numa carta enviada ao clero.
No texto ‘Páscoa dos doentes e frágeis 2025, uma oportunidade pastoral’, o sacerdote explica que “o Dia Mundial do Doente, a 11 de Fevereiro, comemora-se no inverno”, em que “os dias são curtos, frequentemente chuvosos e frios”, e “dificultam ou impossibilitam o encontro de doentes na paróquia”.
“No 5º Domingo da Páscoa, pelo contrário, os dias são maiores e a temperatura mais amenas. A festividade pascal e o ambiente litúrgico, por outro lado, são uma oportunidade pastoral para promover um encontro dos doentes e frágeis na comunidade e com eles celebrar a vida e a saúde em Cristo ressuscitado, nossa esperança e sentido pleno da vida”, salienta.
Como viver este dia?
A carta do diretor da Pastoral da Saúde do Patriarcado de Lisboa esclarece ainda como pode ser vivida a Páscoa dos doentes e frágeis nas paróquias. “Ao nível litúrgico, pode ser feita uma Celebração da Palavra ou celebrada a Eucaristia com a Unção dos doentes. Não são necessárias orações ou leituras especiais, pois as leituras e orações do 5º Domingo da Páscoa são oportunas, podendo optar-se também pelas orações e leituras do dia de Páscoa ou do segundo Domingo”, sugere o Padre Sampaio.
Em conclusão, o sacerdote que é capelão hospitalar há mais de 30 anos lembra ainda que “as doenças e sofrimentos não são castigos de Deus, nem acontecem porque Deus o permite”. “As doenças e sofrimentos são consequência da fragilidade física, psíquica e espiritual da nossa condição humana. Precisamos, por isso, da presença e ajuda de Deus para as enfrentar, suportar e vencer; ou para saber levá-las e aceitá-las, vivendo-as em comunhão com Jesus, quando não podem ser vencidas”, considera.
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