O Patriarca de Lisboa celebrou o Dia Diocesano do Doente, assegurando aos que vivem situações de doença que “Jesus tem todo o tempo do mundo para ti”. D. Rui Valério presidiu à Eucaristia na capela do Hospital Pulido Valente.

Na manhã deste Domingo, dia 9 de fevereiro, o Patriarca de Lisboa assinalou antecipadamente o Dia Mundial do Doente, que a Igreja celebra a 11 de fevereiro, e garantiu que, “quando nos encontramos numa condição de doença”, Jesus Cristo tem “todo o tempo do mundo para ti”. “Quando nós nos encontramos naquela posição de fragilidade, como estavam os pescadores, nada nos dá tanto conforto como ter alguém que é capaz de estar connosco, neste nosso ‘nada fazer’. Estamos ali, cansados, doentes, mas estamos ali para viver uma comunhão e um convívio profundo. Esta é a forma do Senhor dizer que está ali para nos escutar, está ali para nós, está ali para nós”, frisou, na sua homilia.

“Nesse momento, diz Jesus: ‘O centro do meu mundo és tu, Eu estou aqui para ti, nada há de mais importante do que tu’. Para um irmão ou uma irmã que está na vulnerabilidade, seja da doença, seja da desilusão, seja do cansaço, isto é uma verdadeira medicina, faz melhor do que os antibióticos. É verdade. E Ele curou-nos assim”, acrescentou.

Perante profissionais de saúde, voluntários e pacientes, o Patriarca de Lisboa lembrou a Mensagem do Papa para o XXXIII Dia Mundial do Doente. “‘A esperança não engana’ é o tema que Papa Francisco quis dar a esta jornada e não engana, de facto. Quem está na condição de doença, de fragilidade de vulnerabilidade, em Cristo encontra alguém que sobe para ir ao encontro dele; lhe pede para que faça memória, recorde e evoque aquilo que cada um ainda é capaz; depois, se senta à beira dele e por fim lhe conceda esta missão maravilhosa: ‘Tu, que descobriste o amor, o fascínio do amor, agora sê minha testemunha no mundo inteiro’”, destacou.

 

Gratidão

No final da Missa no Dia Diocesano do Doente, o diretor do Setor da Pastoral da Saúde do Patriarcado de Lisboa começou por recordar que “o Papa Francisco, na mensagem para o XXXIII Dia Mundial do Doente, diz que os profissionais de saúde, voluntários e cuidadores são anjos da esperança, nos lugares de sofrimento, junto dos doentes”.

O Padre Fernando Sampaio, que é também capelão deste hospital da cidade, sublinhou ainda que “o Dia Diocesano/Mundial do Doente é um excelente dia, ainda, para manifestar o nosso sentimento de gratidão aos médicos e enfermeiros, assistentes sociais e capelães, farmacêuticos e investigadores, e a todos os outros profissionais da saúde que diariamente trabalham em prol da saúde e da vida”.

 

Unção dos Doentes

A celebração no Hospital Pulido Valente, em Lisboa, foi promovida pela Pastoral da Saúde do Patriarcado de Lisboa e ficou ainda marcada pela administração do sacramento da Unção dos Doentes. “Vamos celebrar agora a Unção dos Doentes, sacramento do amor de Jesus, fonte de vida, fonte de saúde. E é neste sacramento que nós pedimos, também, ao Senhor para que Ele esteja presente nestes momentos difíceis da nossa vida. Pedimos também saúde e paz para o coração, pedimos a vida”, referiu o diretor do Setor da Pastoral da Saúde, Padre Fernando Sampaio.