O Patriarca de Lisboa presidiu, neste dia 1 de janeiro, à primeira Missa de 2025, na Igreja Paroquial da Póvoa de Santo Adrião, apelando à atenção e ao acolhimento do outro, como caminhos para a paz.
“Não há paz sem acolhimento, sem hospitalidade, sem receção. E não é só ao nosso lado, a paz é o acolhimento do outro na nossa própria vida, na nossa própria existência”, disse D. Rui Valério, na Solenidade litúrgica de Santa Maria, Mãe de Deus, e Dia Mundial da Paz 2025. O Patriarca evocou o Jubileu que a Igreja Católica está a viver, a convite do Papa Francisco, e as “três ações” que o Santo Padre propõe para promover a dignidade de cada pessoa: a redução ou eliminação da dívida dos países mais pobres, o respeito pela dignidade da vida humana e a criação de um fundo mundial para eliminar a fome, com parte dos gastos militares. O Dia Mundial da Paz foi instituído em 1968, pelo Papa Paulo VI (1897-1978), e é celebrado no primeiro dia do novo ano. “Olhamos para o mundo, para suplicar paz ao Pai, neste Dia Mundial da Paz”, referiu D. Rui Valério, no início da Missa, ao saudar os participantes. A primeira Missa de 2025 apelou à realização de “gestos de esperança, a começar pelo “acolhimento”, em que “cada um se sinta parte na construção da vida do outro”. “Maria é um protótipo da paz”, indicou o Patriarca de Lisboa. Um segundo gesto de Maria e dos pastores que foram “imediatamente” ao encontro do Menino Jesus, assinalou, é a “prontidão” para ir ter com os outros. “É uma capacidade e disponibilidade para deixar as próprias zonas de conforto, as próprias seguranças, muitas vezes efémeras, enganadoras, para empreender o caminho do serviço e do amor rumo ao outro”, precisou. D. Rui Valério sublinhou que muitas pessoas vivem num “labirinto” e precisam de ajuda. “Vivemos num tempo em que falta este rumo”, advertiu. A terceira ação, apresentada a partir dos relatos do Evangelho sobre o nascimento de Jesus, é “ver o outro, olhos nos olhos”. O Patriarca convidou a imitar Maria, “especialista do ver”, com atenção à realidade que se apresenta diante de si. A intervenção recordou ainda que o Papa tem insistido no “perdão” como marca do novo Ano Jubilar, dedicado à esperança. “Há perdão quando há uma perspetiva, quando há um olhar típico de Deus sobre os outros, sobre nós e sobre a vida”, apontou D. Rui Valério.![]() |
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