Esteticamente mais apelativos, os alinhadores dentários invisíveis têm resultados mais rápidos e prometem melhorar a sua saúde oral. Conheça este tratamento.
Muito além do impacto estético, a dentição desalinhada e a oclusão dos maxilares podem afetar funções tão simples como a mastigação e a fala, enquanto comprometem a higiene oral. De uma forma geral, a genética, as malformações faciais e os hábitos parafuncionais adquiridos na infância (como a sucção do polegar depois dos três anos de idade) são os responsáveis pelo aparecimento deste tipo de problemas. Felizmente, o tratamento tem vindo a evoluir e a permitir o aparecimento de soluções cada vez mais práticas e benéficas.
É o caso dos alinhadores dentários, um tratamento que permite melhorar o sorriso de forma eficaz. Estes alinhadores são feitos de um material termoplástico de uso médico e são praticamente invisíveis. Do meu ponto de vista, a maior vantagem é o alinhador ser transparente, tornando-se uma solução eficaz para quem procura um tratamento estético.
No entanto, os benefícios deste tratamento vão muito além da estética. Existe também a possibilidade de realizar uma melhor higiene oral, uma vez que é possível remover os alinhadores para as refeições e consequente escovagem dos dentes. Para além disso, a ocorrência de urgências no tratamento com alinhadores também desce drasticamente.
Adicionalmente, é um método que pode ser utilizado por qualquer pessoa, incluindo crianças a partir dos seis anos, e sem contraindicações. Através do grande avanço tecnológico dos últimos anos e das técnicas híbridas, já é possível corrigir qualquer tipo de maloclusão (desalinhamento dos dentes inferiores e superiores) através de alinhadores dentários.
Pode parecer complexo, mas, na verdade, o processo até permite gerir melhor as expectativas da pessoa, devido à sua previsibilidade. Com a ajuda de um scanner intraoral, que substitui os tradicionais moldes dentários, é utilizado um software específico através do qual é possível desenvolver um plano de tratamento personalizado, pelo que, antes da utilização dos alinhadores, a pessoa fica a conhecer todas as etapas do tratamento até ao resultado final. Depois, são colocados attachments (pequenas peças de resina composta) nos dentes, que têm como função permitir a aplicação de forças contínuas para estimular o movimento dentário.
O envolvimento de uma equipa multidisciplinar, que inclui especialidades como a Periodontologia e a Dentisteria, é uma das abordagens privilegiadas na CUF. Antes do tratamento, é feita uma recolha minuciosa da história clínica e são utilizados meios auxiliares de diagnóstico – como exames radiográficos, registos fotográficos e modelos de estudo – que permitem desenhar o plano de tratamento mais adequado.
A boa planificação de um caso ortodôntico passa também por averiguar que tratamentos complementares terão de ser efetuados. Já no final de alguns casos, do ponto de vista estético, por exemplo, só o tratamento ortodôntico não permite alcançar um cenário ideal, sendo necessário recorrer à Dentisteria para fecho de diastemas, ou até uma reabilitação mais complexa com coroas ou facetas.
Este acompanhamento não termina no final do tratamento com os alinhadores dentários. Após este processo, o doente deverá manter as consultas de controlo e garantir a utilização do aparelho de contenção.
Cuidados durante e após o tratamento Isabel Bettencourt
Coordenadora de Medicina Dentária no Hospital CUF Açores
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