O Patriarca de Lisboa disse hoje que a Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 afirmou um “compromisso maior com Jesus Cristo e com a Igreja”, que “vai continuar”.
“A Jornada Mundial da Juventude foi o acender-se de uma fogueira de entusiasmo, de um compromisso maior com Jesus Cristo e com a Igreja e com a caminhada de santidade e essa, definitivamente, está bem acesa, mantém-se viva e assim vai continuar”, afirmou D. Rui Valério, em declarações à Agência Ecclesia, na manhã deste Domingo, dia 24 de novembro, no Vaticano.
O Patriarca de Lisboa integrou a delegação de Portugal que participou na passagem dos símbolos da JMJ para os jovens da Coreia do Sul, referindo que corresponde a um gesto à “boa maneira de um missionário”, porque partilha a Cruz dos jovens e o ícone de Nossa Senhora, que foram acolhidos “com tanta alegria e com tanto amor”.
“Passar uma experiência muito profunda”
Para o bispo responsável pelo Departamento Nacional da Pastoral Juvenil (DNPJ), D. Nuno Almeida, a celebração da passagem dos símbolos dos jovens portugueses para coreanos foi uma ocasião de “congregar experiências”, continuando num “ambiente da Jornada Mundial da Juventude”.
“Esta passagem de testemunho para a Coreia do Sul não é simplesmente o entregar os símbolos. É sobretudo o passar uma experiência muito profunda, muito bela, que permanece, que deixou muitas sementes”, afirmou o bispo da Diocese de Bragança-Miranda.
Para D. Nuno Almeida, a Jornada Mundial da Juventude “foi uma experiência fortíssima de pôr em prática o Evangelho” e “só se explica” a partir “da graça e da luz que veio do alto”.
O Bispo de Bragança-Miranda recordou a celebração diocesana da Jornada Mundial da Juventude, que decorreu este sábado, em Mogadouro, juntando mais de 200 jovens, em sintonia com os dias vividos “intensamente” na região por ocasião da JMJ Lisboa 2023.
“Agora estamos nesta passagem à vida quotidiana, mas a experiência é a mesma. Trata-se de sentir que Jesus Cristo caminha connosco e tem tanto, tanto para dar também aos jovens, agora, neste momento”, afirmou.
Responsabilidade partilhada
Questionado pela Agência Ecclesia sobre o momento de “despedida” dos símbolos após os ter acompanhado durante toda a peregrinação que fizeram em Portugal e também em Angola, na Polónia e em Espanha, o padre Filipe Diniz, disse sentir o “peso de uma responsabilidade partilhada”, agora com os jovens de Seul.
Diretor do Departamento da Pastoral Juvenil durante a Peregrinação dos Símbolos da JMJ, o padre Filipe Diniz, sacerdote da Diocese de Coimbra, é agora assistente dessa estrutura da Conferência Episcopal Portuguesa e dirige um “voto de confiança” ao novo diretor, Pedro Carvalho, da Diocese de Aveiro, referindo que agora é necessário continuar a acreditar na experiência da JMJ.
“Agora é acreditar no que foi a mais-valia da JMJ vivida em Portugal. A juventude continua! Vamos deixando esta etapa, mas queremos continuar a viver com os jovens, a acreditar na Pastoral Juvenil, a acreditar que a juventude é uma etapa fulcral para a vivência em Igreja e como Igreja. E que os jovens não tenham medo, sendo o sinal vivo da Cruz. Esta é a grande missão: ser testemunhas do que acreditamos”, afirmou o padre Filipe Diniz.
Cerca de duas centenas de pessoas de Portugal e da Coreia do Sul, participaram na Missa que assinalou a Jornada Mundial da Juventude nas dioceses de todo o mundo, durante a qual os símbolos da jornada passaram das mãos dos portugueses para os coreanos; após a Missa, as duas delegações encontraram-se na Praça de São Pedro para oração do Ângelus, que Papa presidiu a partir da janela do Palácio Apostólico, onde surgiu acompanhado por dois dos jovens sul-coreanos que receberam hoje os símbolos da JMJ, para quem pediu um aplauso.
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