O Patriarca de Lisboa presidiu à Missa na Solenidade da Imaculada Conceição, sublinhando que “é Ela a Senhora da Esperança”. Na Sé Patriarcal, D. Rui Valério deixou um convite à “pureza e santidade do coração”, que “fomenta e fortalece a esperança”.
“Termino, evocando o Sermão da Montanha: «Bem-Aventurados os puros de coração, porque verão a Deus». A pureza e santidade do coração, que tornará pura e santa toda a nossa vida, não é a condição para a visão de Deus; mas, como justamente compreenderam os Santos Padres, é a visão de Deus, o centrar n’Ele o foco da nossa atenção, colocá-l’O no centro da nossa vida, dar-lhe todo o espaço e todo o tempo da nossa existência que nos torna puros e santos. E é a santidade e pureza de coração que fomenta e fortalece a esperança. Assim, com Maria, deixa-te arrebatar pelo Senhor da Vida, e, em Maria, vivamos a plenitude da santidade lutando e vencendo o mal e o pecado”, convidou D. Rui Valério, no final da homilia da Missa na Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, padroeira de Portugal.
Presidindo pela primeira vez, como Patriarca de Lisboa, à Solenidade da Imaculada Conceição na Sé Patriarcal, no dia 8 de dezembro, D. Rui Valério reforçou que Maria é “a Senhora da Esperança”. “Gostaria de convosco, a partir desta Sé Patriarcal, olhar com esperança para Lisboa, para Portugal e para o mundo: visualizar as muitas dificuldades e crises que os assolam – económicas, sociais, éticas, civilizacionais –, mas sentir que, embora a nossos olhos surjam como intransponíveis, e de difícil resolução, acreditar que a Deus nada é impossível; acreditar que, pela sua ação, pela mediação de Cristo e a intercessão da Imaculada Conceição, a humanidade voltará a ser iluminada pela Paz e pela luz da alegria. A Imaculada Conceição é Ela a Senhora da Esperança”, garantiu.
Antes, D. Rui Valério tinha afirmado que “Maria é o caminho por excelência para chegarmos a Jesus Cristo”. “Foi também por Ela que Ele veio ao mundo como verdadeiro homem, e ficou entre os homens. Mas só com Maria superamos aquele medo de Deus, que nos afasta d’Ele e da sua proximidade”, considerou. Neste sentido, referiu o Patriarca, a “presença maternal [de Nossa Senhora] na nossa vida, constitui um fator de comunhão com Cristo”.
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