CNE Região de Lisboa |
Nota da Conferência Episcopal Portuguesa por ocasião do centenário do Corpo Nacional de Escutas
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(…) 24. O CNE é um movimento da Igreja Católica e uma associação de fiéis. A sua identidade como membro ativo da Igreja em Portugal reflete-se na sua organização por regiões coincidentes com a geografia das dioceses. É a partir da redescoberta da vocação batismal, do alimento que a vida sacramental em Igreja oferece e das moções suscitadas pelo Espírito Santo, que muitos fiéis cristãos abraçam a missão do Escutismo. É também devido à estreita ligação às paróquias e às catequeses paroquiais que muitas famílias optam por colocar os seus filhos no Escutismo. Considerando o panorama nacional, a forte presença dos Agrupamentos de Escuteiros em muitas paróquias representa uma clara dimensão identitária do CNE. Em rigor, os membros do CNE são cristãos católicos que encontram no método escutista uma forma de viver e descobrir a sua vocação.

 

25. O CNE entende-se na comunhão com outros movimentos e serviços eclesiais, sendo muito importante a promoção de caminhos conjuntos, na complementaridade de carismas e vocações. Na sua perspetiva escutista, juvenil e dinâmica, contribui para a leitura atenta dos “sinais dos tempos”, na linha proposta pelo Concílio Vaticano II, sabendo discernir os acontecimentos do tempo segundo critérios do Evangelho e não segundo correntes ideológicas e passageiras como, por exemplo, a ideologia do género.

 

26. Em comunhão com o magistério da Igreja, há valores inalienáveis que um escuteiro católico deve defender e promover. Destaca-se o valor da própria vida humana, integrada na família, dom sagrado e inestimável de Deus: “A beleza do dom recíproco e gratuito, a alegria pela vida que nasce e a amorosa solicitude de todos os seus membros, desde os pequeninos aos idosos, são apenas alguns dos frutos que tornam única e insubstituível a resposta à vocação da família, tanto para a Igreja como para a sociedade inteira”.

 

27. O testemunho da beleza do matrimónio, da alegria da fidelidade fecunda, da maturidade humana e da fé implica simultaneamente o perdão, a caridade, o acolhimento e a compreensão. O Escutismo Católico educa para o matrimónio uno, indissolúvel e fecundo, contando para isso com o exemplo dos seus dirigentes. Entretanto, cuidar das pessoas divorciadas que vivem numa nova união requer, como afirma o Papa Francisco, “um atento discernimento e um acompanhamento com grande respeito, evitando qualquer linguagem e atitude que as faça sentir discriminadas e promovendo a sua participação na vida da comunidade”. (…)

 

Lisboa, 13 de maio de 2023

 

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Ler nota na íntegra

CEP - Nota Pastoral sobre o centenário do Corpo Nacional de Escutas - Conferência Episcopal Portuguesa (www.conferenciaepiscopal.pt)

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