JMJ Lisboa 2023 |
Testemunho de duas famílias
Ser família de acolhimento na JMJ Lisboa 2023
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As primeiras famílias de acolhimento da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) Lisboa 2023 foram aquelas que, em outubro de 2022, começaram a receber os voluntários de longa duração, jovens que dedicaram um ano das suas vidas à preparação deste grande encontro. No entanto, é preciso acolher os peregrinos e voluntários de todo o mundo que virão participar nesta JMJ Lisboa 2023.

Para Nucha e Manuel Cary, que acolheram a voluntária de longa duração Zuzanna Wichowska, da Polónia, a opção de ser família de acolhimento nunca esteve “em cima da mesa”. No entanto, a necessidade de corresponder à generosidade dos voluntários, que disponibilizam um ano das suas vidas à preparação da JMJ Lisboa 2023, foi mais forte. “Se não for agora, então quando é que vai ser?”, interpelou Nucha.

Ser família de acolhimento, apesar de a adaptação ter sido fácil e não ter sido necessário um grande esforço, “implicou nós percebermos que tínhamos de nos adaptar de alguma forma à maneira de ser dela [Zuza] e ela também de se conseguir adaptar à nossa maneira de ser” realçou Manuel Cary.

Neste sentido, “tem sido uma experiência riquíssima e extraordinária”, referiu Nucha. Além disso, com a chegada da jovem polaca “o ambiente em casa tornou-se muito alegre e convidativo”, acrescentou.

 

Também para Teresa e Pedro Rocha e Melo, que acolheram duas jovens vindas do Panamá, esta adaptação “implicou muito pouco”. “Recebemos muito mais do que aquilo que damos. Pela alegria que elas nos trazem, pela experiência concreta e pela interpelação de poder acompanhar esta Jornada Mundial da Juventude desde tão cedo”, contou Pedro.

Com os filhos fora de casa durante este período, “era uma oportunidade clara de ter aqui duas filhas”, surgindo também pela “vontade de participar na Jornada Mundial da Juventude, acolhendo quem viesse de fora, quem pudesse participar”, acrescentaram.

Às outras famílias, Teresa garante que a experiência “vale a pena” e que, pelo que cada voluntário e cada peregrino dará à JMJ Lisboa 2023, “cabe-nos ser um bocadinho generosos como eles e abrir as portas das nossas casas para os receber”. Também Pedro relembra que acolher os jovens “é como acolher Jesus em nossa casa”. “Eles vêm com essa vontade e essa generosidade de estar aqui ao dispor de Nossa Senhora e nós podemos beneficiar disso, tendo-as em nossa casa”, acrescentou.

 

São muitos os peregrinos que precisarão de casa durante a JMJ Lisboa 2023. Caso pretendas ser família de acolhimento, dirige-te à tua Paróquia para te poderes inscrever.

 

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O que é preciso para acolher?

A organização da JMJ informa que o acolhimento de peregrinos é “uma forma de participar na Jornada Mundial da Juventude, recebendo a Cristo em casa e ajudando os jovens a terem a melhor experiência possível na sua vivência ao longo da semana da Jornada”.

A inscrição das famílias deve ser feita nas respetivas Paróquias, de acordo com o local de residência; cada família tem de acolher um mínimo de 2 peregrinos por família/casa.

“Não é necessário saber falar o idioma dos peregrinos que acolhem. O mais relevante é que a família tenha a disponibilidade de acolher os peregrinos com generosidade e de forma calorosa, contribuindo para tornar a sua experiência memorável”, adianta o Comité Organizador Local. O que se pede é um espaço para os peregrinos pernoitarem, condições para cuidarem da sua higiene pessoal e o pequeno-almoço. De resto, os jovens deverão sair cedo para participarem nos diversos eventos e regressar apenas no final do dia.

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