Num momento em que a Assembleia da República aprova a nova lei da eutanásia, o Cardeal-Patriarca de Lisboa apelou ao acompanhamento, “em termos clínicos e humanitários”.
“Na trágica situação da Ucrânia e de tantas outras partes devastadas pela guerra, ou que sofrem a falta de recursos básicos para viver e sobreviver, deparamos com aquele ‘vale de lágrimas’ que a oração [Salve Rainha] refere e a atualidade tristemente confirma. Mesmo em situações mais próximas, em que a gestação dum ser humano corra o risco de ser eliminada por falta de cuidados ou de companhia capaz de resolver problemas, sem eliminar uma vida. Ou em que o isolamento, a dor e a ausência duma sociedade realmente paliativa possam levar alguém a pedir a morte e originar legislação nesse sentido... Reconheçamos, isso sim, o muito que há a fazer para acompanhar as pessoas em termos clínicos e humanitários, que lhes deem razões para viver e conviver nessa fase da existência, que nem por ser final perde valor ou há de ser interrompida”, sublinhou D. Manuel Clemente, na homilia da Solenidade da Imaculada Conceição da Virgem Santa Maria, Padroeira de Portugal.
Na Sé de Lisboa, a 8 de dezembro, o Cardeal-Patriarca referiu ainda que “quem celebra a Imaculada Conceição só pode recobrar convicção e ânimo para dizer sim à vida, como Maria aceitou conceber a Cristo”. “Em famílias, lares, hospitais e iniciativas de bem-fazer há quem responda positivamente a esses e outros problemas que afligem as pessoas, no concreto do que sofrem e no apelo que nos lançam”, destacou.
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