A Federação Portuguesa pela Vida assegurou que vai continuar “a trabalhar contra estas leis que matam”. O dia que a Assembleia da República aprovou a lei da eutanásia, 5 de novembro, é “um dia negro na história do país”, segundo a Associação dos Médicos Católicos Portugueses.
“O Parlamento aprovou (uma vez mais) a Eutanásia! Nós continuaremos a trabalhar contra estas leis que matam. Hoje é um dia tristíssimo para o povo provida. Como o país pôde ver, fomos muitos milhares, cerca de 15 000, aqueles que saíram à rua em 10 cidades – Aveiro, Braga, Coimbra, Évora, Funchal, Guarda, Lisboa Porto, Santarém, Viseu – para caminharmos pela VIDA em 2021. O povo português é um povo provida”, destacou a Federação Portuguesa pela Vida, numa nota publicada no Facebook (www.facebook.com/federacaopelavida).
Também a AMCP - Associação dos Médicos Católicos Portugueses se mostrou contra a aprovação da eutanásia, referindo ser “um dia negro na história do país”, de “retrocesso das conquistas e liberdades dos cidadãos”, mas mantendo, “ancorada na possibilidade do veto presidencial ao projeto de lei”, a “esperança de que a eutanásia não venha a ser uma realidade em Portugal”. “A legalização da eutanásia e do suicídio assistido viola claramente o princípio da inviolabilidade da vida humana consagrado no artigo 24.º, n.º 1, da Constituição portuguesa”, observa um comunicado, lembrando que “a AMCP rejeita o suicídio assistido e a eutanásia como atos médicos”. “Ao médico cabe a defesa intransigente da vida”, reforça a nota, sublinhando ainda que “a aprovação hoje efetuada, na 25ª hora, mostra bem o desespero dos defensores da causa”.
Já os membros do GTIR - Grupo de Trabalho Inter-Religioso | Religiões-Saúde, signatários da Declaração Conjunta ‘Cuidar até ao fim com compaixão’, disse não poder “silenciar o nosso clamor perante a reincidente aprovação do diploma sobre o suicídio assistido e eutanásia” e reafirmam “a convicção comum de que a vida humana é inviolável e indisponível, não só porque é um dom de Deus, mas também porque é revestida de uma dignidade específica da qual todos os homens comungam pelo facto de serem pessoas humanas, dignidade esta que não depende de qualquer tipo de autonomia, liberdade, fase da vida ou da qualidade de vida”. A nota refere ainda que “os Cuidados Paliativos são uma resposta que o Estado deveria obrigatoriamente oferecer”.
Finalmente, o MAE - Movimento Acção Ética expressa “perplexidade pela pressa legislativa” e reafirma “a inconstitucionalidade do projeto de lei aprovado” por “uma Assembleia da República politicamente eutanasiada”.
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