O Papa Francisco pediu a Deus para a sociedade vencer os medos, neste tempo caracterizado pela pandemia do coronavírus covid-19, e a ter confiança. “Nestes dias de tanto sofrimento, há tanto medo. O medo dos anciãos, que se encontram sozinhos, nas casas de repouso ou no hospital ou na casa deles e não sabem o que pode acontecer. O medo dos trabalhadores sem trabalho fixo que pensam como prover o alimento a seus filhos e veem a fome chegar. O medo de tantos agentes sociais que neste momento ajudam a sociedade a seguir adiante e podem pegar a doença. Também o medo – os medos – de cada um de nós: cada um sabe qual é o próprio. Rezemos ao Senhor para que nos ajude a ter confiança e a tolerar e vencer os medos”, observou o Papa, no início da Missa matinal desta quinta-feira, 26 de março.
Na capela da Casa Santa Marta, no Vaticano, Francisco sublinhou depois, na sua homilia, que a idolatria “é seletiva” e faz “perder tudo”. “Quando temos atitudes que nos levam à idolatria, somos apegados a coisas que nos distanciam de Deus, porque nós fazemos outro deus e o fazemos com os dons que o Senhor nos deu. Com a inteligência, com a vontade, com o amor, com o coração... são os próprios dons do Senhor que nós usamos para fazer a idolatria”, lamentou, exemplificando: “Sim, alguns de vocês pode-me dizer: ‘Mas eu não tenho ídolos em casa. Tenho o Crucifixo, a imagem de Nossa Senhora, que não são ídolos...’ – Não, não: no seu coração. E a pergunta que hoje devemos fazer é: qual é o ídolo que você tem no seu coração, no meu coração. Aquela saída escondida onde me sinto bem, que me distancia do Deus vivo”.
Nesta celebração, o Papa deixou ainda uma questão “a todos”: “Hoje, a pergunta que eu gostaria de fazer a todos nós, a todos: quais são os meus ídolos?”. “Cada um tem os seus. Quais são os meus ídolos. Onde os escondo. E que o Senhor não nos encontre, no final da vida, e diga de cada um de nós: ‘Você se corrompeu. Você se distanciou do caminho que eu tinha indicado. Você se prostrou diante de um ídolo’. Peçamos ao Senhor a graça de conhecer nossos ídolos. E se não podemos expulsá-los, ao menos os coloquemos de lado...”, pediu Francisco.
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