Entramos, este Domingo, na Semana Santa. É a Semana Maior que nos conduz à celebração, também a maior do ano litúrgico, não apenas no tempo que dura, mas na importância que tem: a Vigília Pascal. Durante todo este tempo da Quaresma, fomos ouvindo o convite à conversão. Os textos litúrgicos foram apresentando-nos a vida e o caminho de um Povo que, tendo sido eleito por Deus para a sua libertação, facilmente e constantemente se desviava do rumo que lhe era indicado, demonstrando, assim, a sua infidelidade. O convite que lhe era feito, era sempre o da mudança de atitude. Mas Deus, Amor e fiel, nunca desistiu de demonstrar a sua essência, e numa nova aliança fez-se um de nós, humano sem deixar de ser divino, para viver a vida do Homem, nas suas alegrias, dores, sofrimentos, chegando a dar a vida, literalmente, por cada um. Deus fá-lo porque nos ama, tal qual somos e quer dar, sempre, a oportunidade de nos aproximarmos d’Ele, perdoando-nos de tudo. Durante a sua vida, Jesus mostrou a misericórdia de Deus, tocando nos corações daqueles que seriam considerados os mais pecadores, os piores, os rejeitados e que, por isso mesmo, eram os que procuravam alcançar a graça de Deus. Aqueles que se colocavam na atitude de quem se sentia perfeito e imaculado, julgando e condenando os restantes, seriam os que não permitiam que o perdão de Deus os alcançasse, porque no seu orgulho e na sua soberba fechavam-se à misericórdia. Na passada quarta-feira, o Papa Francisco afirmava, na audiência-geral, que “o orgulho é a atitude mais perigosa da vida cristã. É a atitude de quem se coloca diante de Deus pensando ter sempre, com Ele, as contas em ordem”. “O orgulhoso acredita que tem tudo no seu lugar” e “o pecado faz-nos presumir que somos melhores que os outros”. “Se queres enganar-te a ti próprio, diz que não tens pecado: estás a enganar-te”, observava o Santo Padre, na continuidade das catequeses sobre a oração do Pai Nosso. Por isso mesmo, esta é a época certa para ir ‘acertando as contas’ com Deus. Sim, porque, para o acerto final não sabemos o dia nem a hora.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
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