‘Formar discípulos missionários’ é o tema da Semana dos Seminários que inicia este Domingo no nosso país. Durante esta semana somos, todos, convidados a ter presente na nossa oração, e quem sabe até em gestos concretos, o amor pelos seminários, por aqueles que neles fazem a sua formação – os seminaristas –, pelos que são formadores, e os que acompanham e colaboram para a formação dos futuros padres da Igreja. Mas também é momento para rezar para que haja mais jovens disponíveis para escutar e responder à voz de Deus que vai chamando ao sacerdócio. Sim! Deus chama, mas tantas vezes não se escuta ou não se quer escutar. Por outro lado, é preciso também ajudar a essa escuta. Bem sabemos que hoje, já não é o ambiente familiar o principal fator que propicia o despertar vocacional. Por isso mesmo, é importante que sejam as próprias comunidades, por onde circulam os jovens, a serem capazes de proporcionar essa escuta, a partir do encontro, do acompanhamento, de uma proposta concreta de vida de fé.
No documento final do Sínodo dos Bispos sobre ‘Os jovens, a fé e o discernimento vocacional’ aponta-se, sob o mesmo título de ‘formar discípulos missionários’, “o desejo crescente de dar espaço e corpo ao protagonismo juvenil”, referindo-se ao apostolado que os próprios jovens podem fazer junto de outros jovens, e que não pode ser algo de “improvisado, mas fruto de um caminho formativo adequado”. Neste sentido, surge a questão: “como acompanhar este processo? Como oferecer melhores instrumentos aos jovens para que sejam autênticas testemunhas do Evangelho?” Este artigo 160 observa, ainda, que esta questão coincide com o desejo que muitos jovens têm de “conhecer melhor a própria fé”, descobrindo “as raízes bíblicas, acolher a evolução histórica da doutrina, o sentido dos dogmas, a riqueza da liturgia”. “Isto torna possível aos jovens refletir sobre as questões atuais, nas quais a fé é colocada à prova, para saberem explicar as razões da esperança que existe neles”. Em jeito de proposta, o Sínodo propõe “a valorização das experiências de missão juvenil” e refere que, “já existem essas experiências em diversos territórios”.
Na Diocese de Lisboa, as experiências da Missão País envolvem, todos os anos, mais de dois mil jovens universitários; são inúmeros os Campos de Férias Católicos que todos os anos levam a que jovens evangelizem outros jovens e não só; a partir da experiência da Missão País, nascem novos Campos de Férias para a continuidade de um trabalho de missão; diversos movimentos e instituições religiosas de carisma missionário promovem missões, também ad gentes, ou seja fora do país, em lugares distantes e de extrema pobreza. Por isso, creio que, sem sermos exemplo, temos exemplo de um trabalho realizado junto dos jovens, que os aproxima de Jesus Cristo, leva à conversão de alguns, a um amor à Igreja e a um continuar de uma vida de fé. E, já agora, creio que também aqui, onde a semente foi plantada, há terreno para uma proposta vocacional, onde se pode ajudar a fazer germinar a semente.
Editorial, pelo P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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