No dia 15 de Abril a Lourinhã vai receber mais uma Jornada Diocesana da Juventude.
Um dia de encontro dos jovens da nossa Diocese com o seu Bispo, com momentos de oração, partilha e celebração.
Este encontro está já a ser preparado pela equipa do Serviço da Juventude e pelos grupos de jovens locais, e o tema será aquele que orienta este ano pastoral: “Da Palavra nasce a fé”.
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Celebração Ecuménica Nacional: Liberdade, com as Caraíbas
O mundo viveu, de 18 a 25 de Janeiro, a Semana da Unidade dos Cristãos. Multiplicaram-se encontros e celebrações por todo o país, dando corpo a uma vontade de Cristo: ‘Que haja um só Rebanho e um só Pastor!’.
O Guião da Semana é construído, ano após ano, numa terra onde a realidade ecuménica tem expressão. Coube às Igrejas das Caraíbas traçar as grandes linhas de reflexão e oração ecuménicas.
Lisboa acolheu, na Igreja de Santa Joana Princesa, a Celebração Ecuménica Nacional, integrada na já tradicional Vigília Ecuménica Jovem. Os departamentos juvenis das Igrejas Católica, Lusitana, Presbiteriana e Metodista prepararam a celebração, contando com a participação da Igreja Evangélica Alemã que, com o seu coro, animou dois momentos da Vigília.
Tudo começou com a apresentação do tema preparado nas Caraíbas, terra marcada pela escravatura e pela pobreza de boa parte dos seus habitantes. O tema escolhido foi a ’Liberdade’. Por isso, os jovens fizeram preces de reconciliação e libertação, levando placas com cadeias, a dizer ‘Exploração’, ‘Medo’ e ‘Pobreza’. Após leitura da prece, deixaram cair, com estrondo, as placas e as cadeias.
O texto do Êxodo, que fala da libertação do povo escravo no Egipto por Moisés, foi completado com o Evangelho que fala da libertação da doença e da morte, com a cura da mulher com fluxo de sangue e do regresso à vida da filha de Jairo.
O Credo e a Oração Universal antecederam o Pai Nosso, rezado de mãos dadas e o momento simbólico do abraço da paz.
A Celebração terminou com o compromisso de todos por mais e melhor ecumenismo e luta pela libertação de todas as formas de escravatura que vitimam pessoas nos tempos que correm.
A Igreja de Santa Joana estava a rebentar pelas costuras e, finda a celebração, abriu-se um espaço de confraternização para chá, bolachas e dois dedos de conversa. Tudo com a convicção de que a unidade dos cristãos se vai construindo com pequenos gestos. E, claro está, com oração e compromisso cristão.
texto por Tony Neves
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