Na próxima terça-feira, 8 de dezembro de 2015, tem início o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, uma iniciativa do Papa Francisco, que durará até à celebração da solenidade litúrgica de Jesus Cristo, Rei do Universo, a 20 de novembro de 2016. Na Bula de proclamação deste jubileu extraordinário, ‘Misericordiae Vultus’, o Papa Francisco observa que “há momentos em que somos chamados, de maneira ainda mais intensa, a fixar o olhar na misericórdia, para nos tornarmos nós mesmos sinal eficaz do agir do Pai”. Por isso mesmo proclamou um Jubileu Extraordinário da Misericórdia “como tempo favorável para a Igreja, a fim de se tornar mais forte e eficaz o testemunho dos crentes”.
A Misericórdia é, segundo o Papa Francisco, “o caminho que une Deus e o homem, porque nos abre o coração à esperança de sermos amados para sempre, apesar da limitação do nosso pecado”. Neste sentido, o Papa jesuíta manifesta um desejo: “a todos, crentes e afastados, possa chegar o bálsamo da misericórdia como sinal do Reino de Deus já presente no meio de nós”.
Por proposta do Santo Padre, no dia 8 de dezembro será aberta em Roma a Porta Santa, que será a Porta da Misericórdia, “onde qualquer pessoa que entre poderá experimentar o amor de Deus que consola, perdoa e dá esperança”. No Domingo seguinte, dia 13, em Roma abrem-se outras portas santas, na Catedral e nas restante basílicas papais, e em Lisboa também será aberta, por D. Manuel Clemente, a Porta Santa na Sé Patriarcal. Por decreto recentemente publicado na Diocese de Lisboa, uma igreja em cada uma das 17 vigararias receberam o estatuto de jubilares, durante este ano, também com Porta Santa, para que “fora da Igreja Catedral, possam beneficiar das graças próprias do jubileu, a palavra do perdão possa chegar a todos e o chamamento para experimentar a misericórdia não deixe ninguém indiferente”, refere o decreto assinado pelo Cardeal-Patriarca de Lisboa.
Ao longo deste ano jubilar também o Jornal VOZ DA VERDADE vai acompanhar o Jubileu da Misericórdia, dando atenção, de forma especial, a cada uma das obras de misericórdia, corporais e espirituais, na sua concretização.
Enquanto meio de comunicação que somos, deste Patriarcado de Lisboa, o nosso papel não é, apenas, o de informar mas, como instrumento pastoral, ajudar a viver a fé, nas suas diversas dimensões propondo e apresentando testemunhos de quem dá a vida pelos outros, encontra na presença da Igreja o grande Amor de Deus, e reconhece que, como observa o Papa Francisco, “a arquitrave que suporta a vida da Igreja é a misericórdia”.
Com este nosso jornal, que procura, no papel e no digital, mostrar o que é a Igreja de Lisboa, gostaríamos de ao longo deste ano corresponder ao desafio do Santo Padre: “fazer a experiência de abrir o coração àqueles que vivem nas mais variadas periferias existenciais”. Nós tentamos fazer a nossa parte. Ao nosso amigo leitor convidamos a levar a ‘Voz da Verdade’ mais longe, onde Deus quer chegar.
P. Nuno Rosário Fernandes, diretor
p.nunorfernandes@patriarcado-lisboa.pt
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